Segurança ou insegurança no Funchal ou um debate entre rivais


O presidente da Câmara do Funchal tem alertado para a insegurança na cidade. O presidente do Governo Regional fala em segurança e numa criminalidade residual. São ambos do mesmo partido. Ambos têm aspirações políticas, um para ascender, o outro para se manter na cadeira do poder.

Falar em insegurança poderá afetar o Turismo, como teme Miguel Albuquerque. Mas o secretário desta área não se pronuncia. Prefere aparecer todos os dias na imprensa madeirense, assinando protocolos, distribuindo subsídios ou anunciando projetos que não se realizam. O Eduardo Jesus parece mais um diretor regional do que um secretário. Ou então sofre de qualquer doença de narcisismo. Recomendo-lhe que marque, no Diário de Notícias, uma consulta com a Roberta, que quer ver caras (de início!).

Quem está realmente preocupado é o cidadão comum, que vê a sua propriedade ou negócio assaltados, que deixou de sair à noite e está impedido de deambular por determinadas zonas da cidade.

Os governantes sabem que este problema não se resolve somente com policiamento. Há que encontrar outras soluções para o combate ao alcoolismo, toxicodependência, desestruturação familiar e vadiação. Soluções médicas, psicológicas e sociais.

Não aconselho pedir, sobre este assunto, um estudo à Universidade da Madeira, como em tempos foi sugerido pelo PS, a respeito da pobreza. Por ali, as guerras são tantas, de modo que estudar a insegurança, nesse ambiente quezilento e malévolo, iria ainda aumentar a sua gravidade. É certo que por lá há um novo mestrado em Educação e Desenvolvimento Comunitário que poderia investigar sobre a marginalidade na Madeira. Todavia, atendendo a que a diretora socialista deste curso alegadamente falsificou o seu currículo, para ganhar um concurso, tudo com a bênção do antigo reitor da UMa, não se recomenda à Câmara do Funchal nem ao Governo Regional que encomende estudo dessa natureza àquele estabelecimento de ensino "superior", pois os resultados e conclusões corriam o risco de ser falsos.

Não querendo desviar-me do assunto, importa realmente atuar no tecido social funchalense, com medidas concretas, porque o que existe na Zona Velha, nas Fontes, em São Roque e no Bairro de Santo Amaro é um barril de pólvora. A qualquer momento poderá explodir. Até agora foram pequenos rebentamentos, como a foiçada esta semana, em Santo Amaro.

Os moradores bons destas zonas estão cansados de chamar a PSP, indignados por nada melhorar e por serem insultados, ameaçados, roubados quase todos os dias.

Senhor Presidente da Câmara do Funchal: não se importe com o que diz o Miguel Albuquerque, que fala com desprezo pelos madeirenses. Trate, sim, de resolver o problema da marginalidade no Funchal, ou, pelo menor, de fazer diminuir o número de pessoas sem abrigo, alcoólicos e toxicodependentes, para que a nossa cidade volte a ser uma cidade segura, onde se possa  passear com tranquilidade, de noite e dia.

Enviado por Denúncia Anónima.
Terça-feira, 15 de Novembro de 2022
Todos os elementos enviados pelo autor.

Adere à nossa Página do Facebook (onde cai as publicações do site)
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira
Adere ao grupo Opina Madeira no Whatsapp: link

Enviar um comentário

0 Comentários