A impessoalidade no comércio


H á dias comprei online um produto de uma grande superfície que está na Madeira na área do bricolage, jardins, casa, etc. Porque havia em stock, na manhã seguinte recebi um SMS dizendo para me dirigir a um cacifo com um PIN para abrir. Antes a loja já tinha evoluído para caixas self-service. Penso que depois das medidas Covid foram implementadas as medidas da Lepra.

Quando vou ao site da TAP rezo para que nada saia do vulgar porque, se acontecer, tenho pela frente as Perguntas Frequentes, os contactos em tempo irreal, o call center que tem número de valor acrescentado que compensa o mau serviço de espera. Quando a Covid rebentou em força fez-me pensar no seguinte, imagina que estás no destino, acontecem várias coisas e o regresso fica inviabilizado, só para contactar a companhia dava uma despesa medonha sem garantia de sucesso. Afinal o que mais estou a comprar são chatices, até pelo serviço e se a bagagem chegar. Em qualquer balcão do aeroporto partem do princípio que não tens razão e pouco explicaste e já te encheram de refutações.

Outro exemplo, quantas vezes você consultou pela net para uma compra e enquanto houve ilusão de venda você foi acompanhado mas quando encontrou uma dificuldade e precisava de mais informações para decidir deixaram de o atender?

Quantas vezes você faz compras de vez única num fornecedor? Porque não foi satisfatório e porque os "merdosos" Correios de Portugal intoxicam tudo com suspeição, cancelamento de tempos máximos de reclamação, de fazer um negócio. E quando descobrem que você está na Madeira e não querem saber de si nem pintado?

Exemplos não faltam sobre a impessoalidade no comércio online mas também por cá há exemplos. Os supermercados depois dos lucros pornográficos por conta de abusar nas margens com a justificação da inflação ainda vão encontrar em si um repositor de produtos quando já faz quase tudo.

Hoje em dia, no comércio online, nos bancos, supermercados, etc, você tem o trabalho deles e a despesa mas não merece a devida atenção e ainda lhe cobram serviço. Os bancos são ases nisso. São ladrões, devem ser a entidade de maior queda na respeitabilidade que têm dos clientes. A culpa é exclusivamente dele. Ladrões.

Conclui-se que ninguém está interessado na qualidade de serviço mas no seu dinheiro, é sempre assim, mas pode ser com outros modos, até porque um dia destes, perante a realidade de você herdar todo trabalho deles, ainda apanha as culpas pela falta de qualidade do serviço deles. Faço-me entender? Vão abolir o livro de reclamações porque o serviço é do cliente.

Penso que os consumidores não querem vendedores árabes que gostam do jogo do regateio, queremos simplesmente profissionais em todos os níveis da venda, com eficácia e pragmatismo, respondendo com conhecimento, apoiando. Um cliente satisfeito não quer mordomias, simplesmente eficiência e quando contacta é estritamente por ser necessário.

É aqui que o comércio tradicional e de proximidade tem um trunfo a jogar, sem dúvida que a variedade que está disponível na internet não é possível superar, mas o serviço, dentro do mais comum, sim está aqui e você vê o produto. A impessoalidade, o desamparo na compra, o "merdosos" dos Correios de Portugal estão a dar uma oportunidade ao comércio tradicional.

Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 23 de Janeiro de 2023
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