Cafofito mi amor

 

S ocialista praticante, pai de família, observador de política e ateu, vi com meus olhos avisos ao Paulo Cafôfo no digníssimo CM de que se ia entalar com o voo para Caracas. Porque as companhias estão escaldadas, porque o país é problemático e inventa droga nas bagagens a ainda apreende algum avião, porque a TAP não faz diretamente os voos e os obstáculos financeiros são muitos. Para além disso, a rata do Albuquerque fez a festa e angariou simpatias e o "malvado" é o Cafôfo que, na ânsia de brilhar e não percebendo o problema, achou de se pavonear. Azar. Amigos do CM, uma vez saiu a explicação ponham o link se fizerem o favor. Esse link dispensa-me de falar do que não sei ao pormenor. Mas de política estava de caras e este Cafôfo merece um chumbo. É inexperiência, mas há quantos anos anda nisto e não aprende? Não se rodeia dos melhores mas desta vez não estava Miguel Iglésias, portanto a nota negativa em política prática vai para o showmen Cafôfo, para não se achar deus com o cargo e por não avaliar as dificuldades em estabelecer a ligação.

O Albuquerque armou-se mas é matreiro fez o show off à responsabilidade do Cafôfo, vamos ver se isto fica por aqui ou o "socialismo" vai ser cilindrado à boa maneira do PSD Madeira.

Ontem o pessoal do PSD deve ter dado por perdida a ligação aérea com Caracas porque pela primeira vez o Rui Abreu já aponta o dedo ao responsável do fiasco: Paulo Cafôfo. É sempre assim com socialistas, se fosse o PSD a tratar estava no papo mas eles só foram à festa e levaram banda de música para uma factura engraçada. Em abono da verdade Albuquerque e Cafôfo foi uma inconsistência grande a fazer turismo. Rui Abreu atira:

“a comunidade madeirense foi enganada e desconsiderada, repetidamente” (...) “curiosamente, o voo foi anunciado [por Paulo Cafôfo] a 26 de julho, dois dias antes do Fórum das Comunidades, para começar a 21 de agosto”. (...) “nem havia bilhetes à venda, nem o voo estava autorizado pelo Instituto Nacional de Aviação Civil da Venezuela (o que só aconteceu no mês de setembro), e a operação não estava contratada e garantida financeiramente”. (...) Rui Abreu lembra que o secretário de Estado das Comunidades, “sempre em discurso direto, assumiu a paternidade” da ligação aérea, tendo inclusive sugerido que o voo oferecia uma oportunidade para incrementar “o investimento, a entrada de empresas na Venezuela e a exportação dos nossos produtos”. “Como se isso fosse possível com meia dúzia de voos charters”, ironiza o governante madeirense. (...) “Depois de falhado o arranque da ligação, o secretário de estado, em setembro, voltou a dizer que estava “muito satisfeito com o desbloqueio dos voos após um processo muito complicado”, recorda ainda o diretor regional das Comunidades Madeirenses, sublinhando que foi “criada a ideia, errada, de que seria uma ligação regular, mas afinal eram apenas 12 voos entre agosto e janeiro”. (...) “E foi-se enganando a comunidade, anunciando datas, sucessivamente canceladas. 26 de agosto, meados de setembro, 16 de outubro e por altura do Natal. Chegámos a janeiro e nada. Zero”, lamenta (Rui Abreu). (...) “Como sempre defendemos, incluindo o senhor presidente do Governo Regional, a TAP é que deve realizar uma operação direta semanal, regular, aproveitando as ligações Lisboa-Caracas”, reitera o governante madeirense, observando que a “justificação apresentada pela TAP, falta de equipamentos ou aviões, não convence, pois é necessário mais nenhum avião. É só fazer uma escala no Funchal de uma hora, com o mesmo avião”. (link)

Enviado por Denúncia Anónima.
Sábado, 7 de Janeiro de 2023
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