G anda Cena que por lá vai! Mas não é de admirar, estamos em tempos de esconder os "terroristas" e promover os meninos de coro. Pela Elias Garcia corre um evento, um mistério, um "Entrocamento" e um enigma, a Gata Cristi já está a escrever a história verídica com as unhas para um dia ser série de televisão pela afamada produtora Cenas da Mikas. Para quem não conhece, a Gata Cristi destaca-se no romance policial, por onde passa desaparece a sardinha aqui, o filete de espada acolá, o bife de peru no apartamento seguinte, até que desce aos confins da Elias Garcia e ganha a alcunha de Rainha/Dama do Crime.
A Ganda Cena (o filme), segundo Mário Augusto, não contará com a participação no nosso melhor ator e romancista de dívida, o John Garden que, por acaso, não é inglês e deixou de dizer mal deles. A história anda à volta de um sujeito com artes manipuladoras que ajoelha quadros e patentes aos seus caprichos e que concebeu um tenebroso concurso para empregar novos diabinhos, tal como um notável matutino da região quer empregar jornalistas. No mistério da Elias Garcia segue-se a regra, saem os mais velhos abastados reformam-se ou vão para tachos superiores, por terem mostrado fidelidade à Cosa Nostra. O guião está feito, o servilismo compensa, nem que seja para cargo de confiança, enquanto técnico especialista da boa notícia das casas do Povo, a meses de eleições, quanta confiança no controlo e na compensação.
Mas neste caso, da Ganda Cena no mistério da Elias Garcia, entramos na condição de poucos, não ir ao trabalho mas levar 2000 euros ao mês, é uma segurança social imensa. O romance policial destaca que dali não sai pobre mas a gíria popular "desse mato não sai coelho" aqui não se aplica, e muito menos a versão brasileira "desse mato não sai cachorro". A obra é mais do género o cão que tanto ladrou vê a caravana passar.
Mas como é que a Mikas escondeu esta Ganda Cena da Gata Cristi? Isto merecia novela e é o que vocês vão ver nesta ficção arrebatadora! Dizem que pela Elias Garcia os olhares são chicote, a ordem é para esconder e ninguém pode perguntar por onde anda. Adoeceu, reformou-se, ele era tão vigoroso da língua que parecia que a pastilha azul não passava do pescoço para baixo.
A política de tábua rasa entra no mistério da Elias Garcia. O ativo (tóxico) tem de estar bem escondido, em ano de eleições convém esconder o melhor de cada partido, não vá rebentar a escala e o povo desconfiar de seres tão superiores ou deste foguete arrebentar, ficar tudo queimado (mas sem fumo) e assim meninas da ribeira do Sado têm de lavrar na terra com as unhas dos pés, porque foram ovelhas que têm carrapatos atrás das orelhas.
A frase chave do mistério está naquela que a Gata Cristi coloca num figurante: "As melhores joias só saem à rua em dia de festa, é natural que este fique no guarda-joias até ao dia das eleições".
No mistério da Elias Garcia, a presidente Mikas está a aprender a ser assistente social, depois de afastar o antigo vice presidente tem de fazer pela vida em ano de eleições. É verdade, a coincidência, nesta obra há eleições. Mas Mikas sente-se forte e conhecedora pois tem a ajuda da Silvita, outra personagem do conto da Gata Cristi, a favorita do desaparecido, por isso aprendeu bem rápido a perseguir colegas. No enredo da obra, a Silvita com a ajuda da Albina tapeiam bem a Mika. Consta que o desaparecido nesta Ganda Cena não gostou de ser afastado e a Mikas não escapa à sua ira.
Não compreenderam? Não se preocupem, é mesmo para se sentarem a ver o filme, não são os únicos, no drama existe também uma Inclusão e um Presidente da alcateia que não estão preocupados em compreender. Desapareceu, há mistério? Ótimo! Mas há muitos que sabem bem do que se trata.
Bom Ano.
Enviado por Denúncia Anónima.
Domingo, 8 de Janeiro de 2023
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