P elos mesmos dias vemos um ato de coragem singular de alguém dependente do GR, nomeadamente o Provedor do Animal, com a queixa sobre o GR pela maneira como abate gatos, mas também como o Tribunal da Relação do Porto (TRP) absolveu um indivíduo, condenado pelo Tribunal de Ovar, por depositar num contentor de lixo um saco com seis crias de gato.
A norma que criminaliza os maus-tratos a animais, a desumanidade, foi considerada inconstitucional. Será que foi isso que fez avançar o nosso Provedor do Animal? A indicação de que a Justiça uma vez mais vai ajudar os prevaricadores na Madeira? Depois falam de populismos sentados ao pé de prevaricadores, as pessoas estão cansadas de ver a "porta do cavalo" (*), muitas vezes criada de propósito pelo legislador que depois vai precisar dela.
Tem igualmente piada verificar o reconhecimento de alguns sobre os esquemas montados na justiça para queimar opositores ou quem opine com verdade, José Manuel Rodrigues afirmou: “Acertos de contas entre políticos e agentes da justiça põem em causa a Democracia”. Estamos a ver a queda da Igreja mas também e há muito mais tempo a credibilidade da Justiça, porque também tem entre os seus gente que instrumentaliza o poder para estar protegido e exercer "injustiça". Eu não gosto de Justiça por encomenda ou de seu abuso quando a larga maioria da população com os parcos rendimentos que tem nem se pode defender. O que dizer dos animais, somos humanos ou bichos? O retrocesso civilizacional que estamos a assistir, com o crescimento de uma nova Guerra Fria e a vulgarização da morte nasce dos imperialistas, aqueles que querem tudo tornando o seu pensamento a única ordem intocável.
O Ministério Público pediu a declaração de inconstitucionalidade ao Tribunal Constitucional a norma que criminaliza os maus-tratos a animais. Após a decisão, torna-se força obrigatória geral, possível depois de três decisões do TC nesse sentido.
Enviado por Denúncia Anónima.
Sexta feira, 17 de Março de 2023
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