Massificação da mente e do turismo.
P or estes dias, uns turistas faziam sexo oral na Praia Formosa, o desplante e o indecoroso foi publicado nas redes sociais de forma dissimulada e logo apareceu um indivíduo a dizer que era "inveja". Quer dizer, vamos todos fazer sexo oral na Madeira onde nos apetecer porque é normal, não podes é dizer mal do Turismo que o Eduardo Jesus trouxe para aqui para encher os hotéis do Avelino.
Há dias, na semana passada, sobre uma realidade que dói, relativamente à pobreza, alguém respondeu num comentário que era conversa de "ressabiados". Denunciar pobreza e o estado a que as pessoas chegam, que só não é mais visível por pobreza e sofrimento envergonhado, é "ressabiamento"? Ou é uma dura realidade muito longe do que andam a vender na comunicação social?
Há muitos vendidos que precisam que o PSD ganhe para manterem os tachos e vão fazer de tudo para que isso aconteça, quer dizer que as pessoas livres têm de ser alcunhadas de tudo o que lhes apetece para se aliviarem e esconder a verdade? Vamos muito mal! Parabéns pela denúncia das fogueiras na serra (link), a farda Vuitton e os passeios de fiscalização caem no ridículo. Pois, a essas fogueiras não chegam. Já me deparei com uma num trilho, a meio de um passeio a pé, mas não ando tanto como o guia para apanhar tantas e tirar as conclusões que tirou. Este turismo pode drogar vendedores mas é má aposta para a terra, e o Eduardo Jesus ontem foi para a RTP-M dizer que não havia turismo massificado na Madeira, claro que há e está de caras. O que significa a quantidade, o atascamento e a frequência senão massificação? Não vaza quantidade. Isto acontece porque o betão manda no turismo desta terra e construiu um Savoy. Como não temos massificação com um hotel daquele tamanho? Brincamos? A nossa classe jornalística é fraca, de fretes, não faz questões melindrosas e é assim que este nosso secretário anda a dizer barbaridades, sempre com os seus amigos do Diário de Notícias em permanente promoção desta figura menor de mau caráter. Está à vista de todos e não vai dar certo.
Existe massificação quando o turista não tem tempo para usufruir porque as atrações estão lotadas. Se dizem que o turista gasta pouco é sinal de massificação, turismo de baixo custo, queriam muitos milionários? Acham que bons clientes vêm com esta opção? Foi a Madeira que optou por isto. Aqueles que veem a máquina registadora a tilintar podem achar piada, mas quando a natureza se ressentir da frequência e houver o passa palavra veremos. Só falta a estrada das Ginjas e mais fogueiras na serra que ninguém controla. Pelas fotos vemos que uns são cuidadosos mas outros não, vai falhar com lume mal apagado e aquele ventinho que vem do Atlântico a norte sobre as nossas montanhas.
Não vamos evoluir com jornalistas interessados em fretes aos governantes. "Invejosos" e "ressabiados" resolve tudo. A massificação destrói ideias e encarneira gente para a caixa registadora. E quem fala do turismo fala igual da política regional.
Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda feira, 17 de Abril de 2023
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