O ntem, presidente do Conselho de Administração da Anacom, João Cadete de Matos, disse que "um português que não tenha acesso à internet está discriminado", penso que fala de má cobertura no continente, os preços, a constante desatualização dos meios, etc, não temos vencimentos para saciar a ganância de todos. Até aquele pacote básico de TVs nacionais (TDT) foram boicotadas pelas operadoras e as soluções de streaming deram continuidade.
Não esquecer que ontem foi Dia Mundial da Internet, num país que não tem ofertas competitivas para o acesso (o mais caro da Europa), precisamos novas empresas para criar competitividade. Alô Madeira ... leram? Eu sou daqueles que durante a pandemia trabalhei online e percebi que não havia qualquer pacote para facilitar os profissionais, que já eram clientes, e que precisavam de instalar ou ter mais uma conta. Não houve contas provisórias, era tudo com jogadas de contratos. Passamos toda a pandemia e as operadoras nunca se adaptaram. Porque não havia concorrência e competitividade.
Mas se nos pontos anteriores temos a exclusão social pela internet, pergunto o que vai acontecer quando o dinheiro for só digital? Tem um lado positivo, os corruptos passarão a estar mais limitados mas eles resolvem sempre. Por outro lado, o que vai acontecer àquelas pessoas em falência pessoal, perseguidas por todo lado e na lista negra do Banco de Portugal? Não têm direito a multibanco ou outra forma digital de movimentar dinheiro nem haverá dinheiro vivo. Quando esse momento for mais percetível todos acharão que é bom ser corrupto, é menos castrador.
O futuro vai ser muito mau, ambiente, meteorologia, autoritarismos e ditaduras (também digital), extremismos, a anarquia das injustiças, os poucos ricos ou com poder digital a massacrar as massas. É um filme de ficção científica, dos catastrofistas, porque há muito ser humano que só pensa em si.
Enviado por Denúncia Anónima.
Quinta-feira, 18 de Maio de 2023
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