H oje, e cada um interprete como desejar porque a minha intenção é dar ao madeirense as notícias da Madeira que saem a nível nacional, sou obrigado a reconhecer que o papel da JPP não é mais destacado a nível Regional porque tem um tampão em cima. São hiperativos e chegam aos objetivos.
A realidade é esta, depois do DN- Madeira ter feito uma reportagem com os dados do Governo, sem questionar, sem analisar com rigor, no passa propaganda que já muitos notaram, advinda da Agência do senhor Cunha e da proliferação de jornalistas tornados Assessores de Imprensa no GR, vemos que existe um salvo conduto de "confiança" para a simbiose perfeita que gera fake news ou omissões, se desejarem que, no caso de hoje, vai destruir ainda mais a imagem do jornalismo na Madeira.
Hoje, o Diário de Noticias de Lisboa reporta o que os media regionais andam a esconder há muito, porque as ideias saem de documentos oficiais por quem teve paciência de analisar e dos jornalistas de conferir em Lisboa. Os dados das Listas de Espera foram falsificados, "martelados". As listas sofreram um apagão na ordem dos quase 45%, em apenas um ano! Alguns sabem e outros não, simplesmente mantém-se à espera na enormidade do tempo que existe para aceder à Saúde Pública, sem saber do que se passa e que consomem tempo que não vai gerar uma consulta, exame ou cirurgia. Grave! Ninguém ouviu as pessoas a receber telefonemas para confirmar a sua situação para então apagar alguma coisa com conhecimento de causa. O que sabe o Serviço Público de Saúde se não contacta?
Graças a uma ação judicial, sem medo, os números chegaram às mão da JPP, mas mesmo assim, lendo o artigo do DN-LX percebe-se que com muita informação omitida. Tudo começou numa conferência de imprensa do deputado Paulo Alves na passada segunda-feira, que não mereceu qualquer referência na imprensa escrita regional (deveria estar a festejar a Liberdade de Imprensa), mas que a nacional deu destaque de primeira página com uma interior.
O "apagão deliberado" representa uma redução dos 118.412 atos clínicos da lista de espera em 2021 para os 65.109 em 2022. Pesquisando publicações dos elementos da JPP, vejo o deputado Élvio Sousa a dizer o seguinte:
(...) conclui-se nas listas de consultas de 2022 suprimiram-se 19 especialidades que habitualmente faziam parte de listas anteriores. Consultas, tais como, a nefrologia, a ginecologia, a obstetrícia, a medicina da dor, a gastrenterologia, foram eliminadas. (link)
Enviado por Denúncia Anónima.
Quarta-feira, 10 de Maio de 2023
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