Hiperbatota!


Q ue na Madeira é habitual a batota, a sabotagem, o compadrio entre quem governa e respectivas quadrilhas que o apoiam, todos sabemos, incluindo os que votam e lhes dão durante décadas uma maioria doentia; é caso para dizer, que na quadrilha estão incluídos os eleitores.

Corre em surdina que a Camara Hiperbárica do HNM será transferida, com um custo de 2M de euros, para a Ilha do Porto Santo. Também se sabe, ao que parece, que uma “nova da peça” custa 1M de euros, entregue ao domicílio. A ser verdade, podemos estar perante uma híper-batota. Mas outra questão, o Porto Santo tem habitantes para a existência de um serviço desta natureza e com a exigência que se conhece?

Na Madeira, a tal do Povo Superior, fazemos tudo em grande, até no "Preço Certo", foi o maior jamais feito em Portugal. Uma maravilha ver aqueles 1600 espectadores onde, 60% ou usavam fraldas ou haveria a maior inundação de chichi de Portugal. A verdade e seja dita, foi um divertimento para os nossos dedicados seniores eleitores laranja, fidelizados e subservientes, de forma agradecida, os tais que depois irão ser carne para canhão no PRR regional, o maior também a criar lares para altas problemáticas e alimenta os negócios de certas quadrilhas. Isto está tudo ligado e controlado, um prémio ao voto que viabiliza.

Mas, voltando à “hiperbaricarice” da camara hiperbárica, para os profetas da tripla insularidade, a tal descontinuidade territorial entre ilhas e entre a metrópole, vai valer bem a pena sob o ponto de vista do negócio e da política, nada mais poderia justificar o negócio e o forte investimento do governo, mais um esforço financeiro ao estilo laranja social, a tal laranjite que alimenta tanto negocio disfarçado de social.

Falemos então a sério:

As câmaras hiperbáricas são utilizadas para tratamentos de oxigeno-terapia hiperbárica, que consiste em administrar oxigénio puro em um ambiente pressurizado. Essas câmaras são especialmente úteis para tratar a doença descompressiva, embolia gasosa, feridas que não cicatrizam e certos problemas de saúde relacionados com a radiação. Se estamos, considerando a criação de uma câmara hiperbárica numa ilha onde o mergulho é uma actividade comum, mas não há um hospital central, é importante levar em consideração os seguintes pontos:

  1. Profissionais treinados: Certifique-se de ter uma equipa médica ou técnica devidamente treinada e certificada em medicina hiperbárica. Eles devem ter conhecimento e experiência no tratamento de emergências de mergulho e no uso da câmara hiperbárica. Ter uma na Madeira é uma coisa, ter outra no Porto Santo são outras cantigas.
  2. Equipamento adequado: Adquirir uma câmara hiperbárica de alta qualidade, projectada especificamente para uso médico. Certificar de que a câmara esteja em conformidade com os padrões de segurança e qualidade estabelecidos pelas autoridades competentes. Pode sair mais barato comprar novo, do que gastar o dobro a transferir uma velha e já usada.
  3. Instalações apropriadas: A câmara hiperbárica requer uma sala especialmente projectada para abrigá-la. A sala deve ser espaçosa o suficiente para acomodar a câmara, permitir o acesso dos profissionais médicos e fornecer um ambiente seguro e confortável para os pacientes.
  4. Treino de emergência: Além do treino regular em medicina hiperbárica, a equipa deve receber treino de emergência específico para lidar com acidentes de mergulho, doença descompressiva e outras situações médicas relacionadas. Isso inclui conhecimento em primeiros socorros, ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e suporte básico de vida. Isso temos mas é também despesa que deve ser orçamentada para o funcionamento da hiperbárica, numa ilha com dupla insularidade e crises de sazonalidade.
  5. Protocolos e directrizes: Desenvolver protocolos claros e directrizes para o uso da câmara hiperbárica, incluindo critérios de admissão dos pacientes, procedimentos de tratamento, monitorização dos pacientes durante as sessões e critérios de alta. Isso garantirá uma abordagem padronizada e segura. Mais vale prevenir que remediar e implica planeamento estratégico, numa ilha que depende de ligações ferry, que todos conhecemos.
  6. Cooperação com serviços médicos: Estabelecer uma boa cooperação entre o Centro de Saúde existente na ilha e o hospital central da Região Autónoma da Madeira, para que estejam preparados na disponibilidade e gestão criteriosa da câmara hiperbárica e possam encaminhar eventuais utilizadores, quando necessário. Manter uma comunicação regular, para troca de informações e coordenação de cuidados. É uma despesa que deve ser orçamentada.
  7. Manutenção e verificação regular: Realizar a manutenção regular na câmara hiperbárica e verificar o seu funcionamento adequado. Isso inclui a calibração da pressão, controlo da qualidade do oxigénio e inspecção de segurança. É necessário considerar esta despesa fixa.

É bom ter em linha de conta que, uma câmara hiperbárica, requer investimento financeiro significativo e uma abordagem cuidadosa em relação à segurança e regulamentação médica exigente.

Mas na RAM, é tudo um bailinho.

Enviado por Denúncia Anónima.
Domingo, 28 de Maio de 2023
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