Bom dia a todos os leitores do nosso CM.
Q ue assunto tão melindroso, vamos ser sérios, não há "burros" na Madeira, pode haver quem faça uma vida alheada para não se chatear ou sofrer, há quem fuja dos assuntos para não se meter em encrencas políticas, espertos há muitos, inteligentes nem tantos, mas o que sim acontece é estarem todos desinformados neste grande covil em que se tornou a Madeira. É o segredo a alma do negócio para não haver muitos a querer do mesmo ou se intrometer onde há para poucos. O segredo de não haver guerra civil é de ninguém saber cabalmente de tudo o que se passa nas suas costas, de injustiças a trapaças, de dualidades e esquemas. Por isso é que o poder e os oligarcas compraram os jornais e é por isso que mentem compulsivamente, habituaram-se. Não há na Madeira informação isenta de jeitos, inverdades e manipulação. E os jornalistas de profissão, com código deontológico, conhecendo os pilares fundamentais da sua função, mais do que ninguém e como em todas as funções, sabem que existe do bom ao mau. Simplesmente ninguém denuncia porque há muitos ricochetes.
Pelos jornais já não lemos notícias, vemos quem paga, quem é o dono e os seus interesses, vemos temas secundários a passar a primários para engrandecer os proprietários. Apreciamos qual o dia de eleição da propaganda (domingo), a mentira ou meia verdade ao abrigo do MediaRAM a que se tem de fechar os olhos, muitas vezes colocando jornalistas em xeque. Vemos o negócio da notícia com JM/Rameventos/DN (link), observamos imensos comentadores a trabalhar para si, seus lugares, suas ambições, seus negócios e esquemas, as suas perseguições a quem pode ameaçar. Vemos a honra de quem se vendeu e os secretários que presenteiam mais ou têm mais para dar. Apreciamos a rotação da agenda pelas figuras a destacar, muitas vezes sem qualquer merecimento e sempre os mesmos, contidos em notícias forçadas porque não havia melhor. É pão nosso de todos os dias observar trivialidades e expedientes tornados grandes factos e tidos por notícias numa região vazia de governação, mas densa de negócios à sombra do erário público. A Madeira não evoluí, gasta dinheiro e o povo some-se. Ninguém diz que se governa por interesses pessoais e não para a Madeira e os madeirenses. Podíamos estar o dia aqui, mas termino dizendo que não há sítio nenhum do país capaz de ter mais assuntos para um jornalismo de investigação como na Madeira e que, o jornalismo amarrado curto, finge e foge. Pode estar de caras, mas preferem passar vergonha com análises que são autênticas comédias.
Eu vejo os jornalistas na mesma posição dos eleitores, estão assim porque querem. Ao eleitor pode-se dar o "frango congelado" mas o voto continua secreto, o jornalista pode cumprir o preceito de "dar" as notícias pagas que os sustentam, mas ter opinião até porque roda como ninguém como que para saber tudo. Deveriam usar a sua verdadeira opinião em vez de olhar só para o umbigo. Acham-se tão inteligentes mas mantém-se abusados. "votam pelo frango" como outro votam contra Maduro, que mundo de enganos.
Só me resta dizer que felizmente o povo já encontrou saída para opinar, sabe-se que se escolherem ser vendidos na maioria, existem outros que se mantêm para entrar na história. Só os jornalistas com a profissão que têm não sabem o seu lugar. Este tempo vai acabar, a história não. Há quem se preocupe só com o "agora" na consciência do vivo, no entanto, o problema é se perpetuar depois de morto com uma péssima imagem. Há por aí um que é um belo exemplo, ele ainda tenta manobrar tudo mas, de lá de cima ou de lá de baixo, vai ver o império da mentira que montou se desmoronar.
Contudo, uma coisa são os frangos congelados aos pobres dependentes, outra são os faustosos vencimentos de alguns jornalistas para estarem calados, para pensar duas vezes, sinal de que conhecem a Madeira real que não narram. A inteligência dos jornalistas está em cumprir com a profissão, no preceito da deontologia e do editorial, comendo frango e recebendo o vencimento mas cumprindo. Será que atingiram o que digo?
Enviado por Denúncia Anónima.
Quinta-feira, 11 de Maio de 2023
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