À s vezes há notícias que se cruzam e por comparação mostram a dimensão do que está em causa. Soube-se hoje que Portugal, no seu todo, teve o fisco a fazer mais cobranças coercivas no ano passado e que se situaram nos 1.071 milhões de euros. O fisco, que premeia os seus funcionários por estas cobranças, viu as receitas nesta matéria aumentarem 19%, fruto das contribuições a partir do IRS, taxas, multas, IRC e IVA.
Um pormenor delicioso é verificar que o total que ficou por cobrar pela Autoridade Tributária e Aduaneira fixou-se em 24.281 milhões de euros no final de 2022, isto já não é uma "pipa de massa" mas uma adega completa, havendo um aumento de 1.020 milhões de euros (por cobrar) em relação a 2021. É sensivelmente o valor que a Madeira não cobrou coercivamente no CINM (link).
Para pedir dinheiro, impostos dos outros, temos gatilho leve, no entanto, aqui em casa, vá lá se saber porquê não são tão ávidos por dinheiro, estando ele aqui mesmo de se apanhar, com prémios aos funcionários e com o CINM sob gestão do GR. Há muito por se contar nesta Madeira. Mais uma dilação para caducar ou o CINM sempre esteve assente em pressupostos à margem do que "venderam"?
Enviado por Denúncia Anónima.
Terça-feira, 16 de Maio de 2023
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