Perdão de dívida: o Marítimo, a CMF e as injustiças contra os remediados


Tudo é dependente e produz dívida
para o governante interessado em ter votos.

Bom Dia a todos caros amigos que me leem no CM.

H á uns indivíduos que só leem sinopses das narrativas, e não pensam no que dizem. Não temos classe média, porque trabalha-se e não chega, temos remediados, e são estes (como eu) que leem "borlistas", o "pequeno crime" tal como o delito de opinião que substituí o foco nos grandes "mamões da ilha". Esses sim borlistas, a ver vamos.

Ontem soubemos que o fisco, não atua com celeridade para cobrar 1000 milhões no CINM (link), hoje lemos que o Marítimo recebeu de Calado um perdão fiscal, o que é ilegal. Que "rebuçado", vai ser cobrado em campanha eleitoral, Calado está a usar o cargo para comprar tantas entidades quanto possível. Diz a senhora Pedra:

Pela voz de Cristina Pedra explica que havia o processo em tribunal que opunha o Club Sport Marítimo, como impugnante, e o Município como impugnado, mas recusa que tenha havido qualquer perdão da dívida. A vice-presidente lembra que o processo se arrastava “há alguns anos” e que o Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal, onde decorria a acção, já havia reconhecido a existência de dívida no montante em que foi notificado o clube para pagar. (link)

Ai como o povo gostaria de ter este tratamento, mas paga tudo, a mais, com coimas, com ameaças, e depois anda mal visto com o nome no Banco de Portugal, porque os políticos andam nesta vida e não querem saber das prestações das casas a subir, os lucros dos bancos a galopar e o povo a morrer porque tudo o que são "borlas"  não tem consequência prática no povo (aquelas ajudas ao pagamento das prestações da habitação).

Assim é fácil de se criar poucos ricos e muitos pobres. Quando ler à borla é crime de um bando de gatunos que não olham para o suor dos outros, deve estar a referir-se a este exemplo do Marítimo do "fisco" ou do Sousa que nunca pagou pela gestão dos portos, nem mesmo com grande desconto. Assim fica dinheiro para comprar toda gente e ainda fica. Mas "borlistas de pausa" também podem ser os que ocupam a orla marítima, os que esgravatam as ribeiras em busca de matéria prima à borla para faturar. Até o gamanço já é legal na Madeira e os outros são os más línguas.

Até tenho pena da aflição do Marítimo, contudo não posso compactuar com injustiças e ilegalidades. Depois de décadas de Pereira, que transformou o clube de futebol numa empresa de construção, imobiliário, rent a car, etc, em seu favor, e até a negócios de contratação de jogadores lesionados a médio e longo prazo, percebemos que os clubes podem ser geridos em causa própria. Se o Marítimo descer serão menos quase 10 milhões por ano e pergunta-se: - o que será do colégio? Tudo tem estopa, tipo o LIDL com a Praia Formosa (link). Quem vai dizer que não por um colégio como futebol profissional acoplado, as IPSS que degeneram em sedes partidárias ou máfias. Por via das dúvidas, Calado quer ilegalmente comprar já os fanáticos da bola e a Cristina Pedra amarela e dá a cara.

Já repararam que é técnica de Governo e Câmara usar acordos extrajudiciais para as suas "aldrabices", fica a queixa como fundamento para o povo iludido e o acordo extrajudicial para acarinhar os amigos com borlas. Aconteceu nos portos e repete-se com o Marítimo. E o povo? Nem redução do IRS mas caridade toda para ficarem dependentes, são as borlas ...

Este marítimo já intentou outras borlas, como na luz (link 1, link 2), deixar pregado no teto até ver, enquanto os dirigentes do antigamente nunca se esqueciam de cobrar os seus negócios que orbitavam o futebol, era tipo um União da Bola que não deu tanta barraca, outros dirigentes que se limparam e não pagaram aos fornecedores.

Será que borlas também são subsídios sociais e de ação social escolar sem ter direito para comprar votos em castelhano? E aqueles que não pagam segurança social é menos crime do que ler à borla?

Termino com isto, os responsáveis pela gestão de dinheiros públicos não podem perdoar dívida, mas Calado não respeita Constituição, Leis, Tribunais, não quer gente a fiscalizá-lo, tem toda a comunicação social a seus pés. Depois aparece o Tribunal de Contas ... Se alguém falhar o pagamento da água, a câmara não só manda para execução fiscal com o custo do relaxe como aplica juros de mora. Esta é a regra para o povão! Neste caso, em que as faturas foram emitidas ao Marítimo pela ocupação de espaço público, não poderiam ser anuladas sem decisão judicial. Ao anular unilateralmente a liquidação de 800 mil euros, está a perdoar receitas municipais, o que pode configurar crime.

Neste emaranhado de injustiças é melhor ficar Calado, porque vai dar um pote.

Nota: uma sugestão ao DN-M, porque não incluir a cara de Pedro Calado no layout do jornal e assim consta em todas as páginas, até da necrologia. Estão a somar a despesa e os perdões?

Enviado por Denúncia Anónima.
Terça-feira, 16 de Maio de 2023
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