Sobre a nova faceta do Diário online maioritariamente paga.


E u achava que a primeira aposta de um meio de comunicação era ser visto, ouvido ou lido, no entanto, o Diário de Notícias da Madeira diz que estou errado, pois vou ficar, o governo faz o mesmo para não dar o braço a torcer. Se todos nós tivermos a mesma postura vai ser uma conversa de surdos.

E qual o porquê da primeira prioridade em ser visto? Simplesmente porque quando alguém quer aplicar dinheiro em publicidade vai aos órgãos que são mais eficazes. Quando há tempos o DN-M fez publicidade na RTP-M, transferiu a sua importância publicitária para o canal, significa que sentiu necessidade de fazer publicidade e escolheu o melhor veículo na Madeira. Por essa razão enviou a mensagem errada aos seus potenciais clientes de publicidade.

A lógica é ser lido para ir buscar publicidade. "Já chegamos à Madeira", faz mais sentido por ser um lugar muito especial onde os conceitos se deturpam a gosto de alguns. Sucede que esta lógica é pervertida numa ilha de fraca economia, fechada, com lucro e a mando de meia dúzia. Por essa razão e no caso do DN-M, o mercado de publicidade não só é fraco como a meia dúzia que controla a economia não vê dinheiro fresco a entrar, roda sobre si mesmo(s). Para quem tem olhos na cara interpreta que o rumo da Madeira está errado. Está tudo tão trancadinho que tudo depende do governo e a vitória nasce.

A haver publicidade deveria ser nas redes sociais que abominam e que, não estando organizadas, são genuínas, quer se queira, quer não. Com o dinheiro que chega do Mediaram e com as publicidades certas das secretarias, pouco mais se pode esperar do povo da Madeira que contam tostões porque ninguém quer saber dele no seio do poder político e empresarial. É por essa razão, por conceito, teoria mas também por olhar para a reação das pessoas que sinto que o DN-M está a perder leitores, importância e notoriedade. Quando tinha um bom produto era massacrado pelo poder político e empresarial, agora está como querem e todos os dias mata-se.

Se atendermos à quantidade de propaganda política que difunde, obrigação das receitas do poder, também sabemos que a maioria das pessoas não tem apetência para ler e a vontade de despender seus parcos euros roça a "nenhuma". Se fosse só isto.

Os comentadores que estão no sistema de bom grado escrevem de borla, porque o seu lucro vem por outro lado e escrever é mentalizar as pessoas a manter tudo como está, mas aqueles que ainda escrevem de forma e situação sã, devem se achar gozados e escravizados por uns proprietários, os dois, que sabem fazer dinheiro com aquilo que não é seu e onde a sua relação com os outros só gera lucro, porque sustentados pelo erário público. Significa que a réstia de independência também vai desaparecer aos poucos, quando alguns perceberem que trabalham de borla para os donos do DN-M faturarem, com se fossem pedras, como se fossem porto. Cobrar opinião livre e em gesto de dádiva à sociedade é de muito mau gosto. Para chegarmos a este ponto, muita coisa falhou ou então têm uma arrogância cega que acha que se bastam, mas a importância estão a perder.

Quem fez isto aos comentadores, só dos bons tenho pena, retirar leitores por parca ganância, ainda vai ser capaz de cobrar segunda vez pela propaganda, paga o Governo e paga o leitor, se houver. Espero que o grupo também tenha uma funerária.

Enviado por Denúncia Anónima.
Quinta-feira, 18 de Maio de 2023
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