Continua a guerra perdida contra o vento.


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E nquanto o grande "engenheiro" Jardim tomava as suas decisões Ad-Hoc, pela opção de derivar a orientação do aeroporto, não fazia ideia de que poucos graus poupava na obra mas marcariam para sempre a operacionalidade do aeroporto.

Vieram as alterações climáticas e intensificaram os ventos para além de aumentar a sua frequência no nosso aeroporto. A situação somou problemas que levam a mais inoperacionalidade. Dizer só ventos é uma ligeireza de abordagem. Há vários problemas somados e associados.

Albuquerque voltou hoje à carga para exigir a diminuição dos limites nos ventos para a operacionalidade do Aeroporto da Madeira. Essa questão não é política mas técnica, e deve ser respeitada. Estes falatórios parecem mais um exorcismo sabendo da culpa nalgumas decisões, é que para todos os efeitos a culpa é de Lisboa que não decide. Os ventos são como a pandemia, a política é impotente, ainda assim, faz impressão como a política que degrada as instituições, quer se intrometer na operacionalidade do aeroporto. É fácil se exibir pelo facilitar dos limites, mas quem põe a assinatura fica com a responsabilidade e, se acontecer algo comprovadamente por essa decisão, Albuquerque vai assobiar para o lado. De certa forma, o PSD recebe de volta o resultado de más decisões.

Já foi dito mas importa repetir, mesmo dentro dos limites, há momentos de inoperacionalidade que vão para lá da intensidade dos ventos, existe a sua associação com a orientação e também com a visibilidade. Os limites para a inoperacionalidade não são um acaso, porque também a Madeira não tem aterragens assistidas por ILS, a localização e relevo não permitem. No ILS, aterragem assistida/automática, o avião ativa o sistema de aterragem por instrumentos, que faz automaticamente o trabalho através de uma orientação precisa na aproximação final a uma pista.

Neste momento são necessárias decisões para o Pano de Contingência no Governo Regional, em vez de continuar nesta peça de teatro, com ele os voos ganham solução. Com o "medidor algum de vento" não vamos viabilizar o que quer que seja. Estamos limitados no relevo e nas condições climáticas, só podemos apostar seriamente num Plano de Contingência que passa pelo Porto Santo. Que se permita esse desenvolvimento à ilha em vez de intoxicá-la com a bolha imobiliária.

Tenho medo da soberba e do tudo controlado do Albuquerque, é mau agouro. É preciso pensar nos passageiros e nos pilotos menos frequentes na Madeira. Se houver casos, se não for aprazível (a maior parte vem de férias) as imagens vão aparecer no Youtube e aumentar o estigma.

Ai o ferry Albuquerque, vai doer!


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Enviado por Denúncia Anónima.
Sábado, 24 de Junho de 2023
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