Turismo massificado e Turismo sustentável


S e falarmos do sustentável saberemos o que não querer do massificado. Este mandato teve o Governo mais incompetente de sempre da Autonomia. Os secretários não sabem estar, têm falta de bases, são meros jogadores da política que aceitam tudo para se manterem no poder, são robots dos DDT. Para eles, o sucesso é procurar eventos com banhos de multidão para se dizerem o motivo, são números que até quando são exagero são um sucesso, são os sound bits e o chico espertismo. Atrevidos porque não têm fiscalização.

Vamos ao Turismo Sustentável. Quando atasca o trânsito e as atrações turísticas está simples de se ver que fica subdimensionado. Se é algo onde a beleza está no "cosi", torná-lo massificado é um atentado. A Madeira é "cosi", exígua, a parte visitável é muito menos do que as medidas totais. As camas dos hotéis e do alojamento local são uma brutalidade sobre a capacidade de carga no ecossistema. Quando desatam a fazer estacionamentos num meio natural, como se fosse um grande aeroporto, começamos a perceber que estamos a interferir na biodiversidade e equilíbrio local porque a capacidade de assimilação do meio, resíduos e resistência a impactos ambientais, entra em stress ou não consegue corresponder. A partir daí dá-se a redução da disponibilidade de recursos naturais. Traduzido por miúdos estamos a transformar e a fazer desparecer as condições do lugar idílico.

Quando se quer um turismo sustentável, as infraestruturas e serviços devem estar dimensionados para o seu máximo e não pelo crescente número de camas sem qualquer rigor. Assim, as infraestruturas nunca serão suficientes e acontece o parágrafo anterior. Se tivermos uma alta rotatividade de turismo de números elevados estamos a criar uma população adicional à Madeira, é a tal sensação de sermos muitos mas os censos dizerem o contrário (estamos a nos matar). Se estamos com vários milhares adicionais de pessoas pelo turismo, então todas as nossas infraestruturas estão subdimensionadas e aparecem "cagalhões" na praia. Portanto, e neste momento, todas as infraestruturas da Madeira estão em falência: abastecimento de água, ETAR's, tratamento de resíduos, transportes, hospedagem, instalações médicas, serviços de emergência, por aí fora.

Já aviso que vou ser duro nesta matéria e obrigado CM pelo anonimato. Se todos aqueles que o PSD atrai para votarem em si do estrangeiro entenderem de não se adaptar e fundar, por exemplo, a cultura venezuelana no Atlântico, somados aos números do turismo que procuram as mesmas coisas e os chineses até fazem ímans de outros lugares com o nome Madeira, então a preservação cultural está em causa. Entramos na aflição de servir muitos e não preservar e dar qualidade. O excesso de gente numa pequena ilha pode ter impactos negativos na cultura e nas tradições locais. Se acaba a nossa aguardente usa-se vodka? Se o bailinho agrada mais com alguma interação desistimos do verdadeiro bailinho? Por aí fora ... A preservação da cultura local é essencial, é preciso ver o que aconteceu aos outros! Mas ninguém se importa. É importante garantir que o número de turistas não comprometa a integridade cultural da comunidade local. Qualquer dia, nem os empregados que atendem são madeirenses, eles emigraram e estão asiáticos.

Meus amigos, a receita não pode ser desregrada ao ponto da ganância se ver na iminência de vão-se os anéis e ficam os dedos. Explico! O turismo pode ser uma fonte importante de receita para a ilha, mas não podemos cegar pela ganância, é fundamental se considerar o número de turistas que nos trazem benefícios económicos sustentáveis ​​para a comunidade local, que depois não deixam um terrapleno como que uma manada de búfalos tivesse passado e, sobretudo, evitar o que a pandemia nos disse e estamos a fazer ainda pior, a aumentar o erro, provocar a dependência excessiva da Madeira ao setor turístico. É uma monocultura! Qualquer dia, a massificação estará em mega hotéis com dumping e as nossas quintas serão vendidas a russos. Qual é mesmo a identidade da Madeira?

Pode não parecer mas a Madeira é de todos nós e não do PSD, DDTs,, Vistos Gold, etc. Onde está a participação da comunidade nas decisões e onde está a regulamentação efectiva, respeitada e fiscalizada? Não temos secretário humilde e o parlamento funciona em regime de maioria absoluta. Vejo o governo a criar um novo precedente de viciação como os AL, para a população se revoltar com quem disser a verdade. É importante envolver a comunidade local na tomada de decisões relacionadas com o turismo porque eles têm sobretudo experiências, conhecimentos, exemplos, preocupações, etc. Na ALRAM, o secretário em vez de ser deselegante e malcriado, deve acatar as regras e não as pressões de lóbis. é preciso respeitar o número de turistas dentro dos limites sustentáveis. Alguém me sabe dizer que números são esses hoje em dia? Este secretário, já despedido por um DDT, e este Presidente do GR têm autoridade para impor restrições à construção de infraestrutura turística e de limitar os turistas? São corajosos para encarar a falência das infraestruturas para evitar impactos ambientais e socioeconómicos? Se a ARM visse excesso de consumo de água no Funchal por causa do turismo, neste mandato era o silêncio, no anterior seria perdas de água ...

Cada ilha é uma ilha para determinar o que é a sustentabilidade e requer análise SÉRIA própria. Eduardo Jesus é o pior secretário do turismo que tivemos na Autonomia, traga ele 20 milhões de turistas ou 20 milhões de fogo de artifício com fumo.

Enviado por Denúncia Anónima.
Domingo, 25 de Junho de 2023
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