Tempos crispados


V ivemos tempos da falta de respeito ao rubro e não repitam que o povo é cego porque o povo não é cego, o povo está transtornado, sofrido ou encegueirado. Totalmente vergado pelo cansaço ou pela ilusão de que vai longe com uma cantiga de bandido. 

Alguns vivem numa relação com o sistema como vítimas de violência doméstica que não conseguem já reagir, vão arranjando desculpas porque não têm para onde ir e ninguém a quem recorrer, só encontram portas fechadas. 

Nem vale a pena tentar queixar-se? Quem vai ouvir? O que vão fazer? Fugir, sair desta coabitação em espaço laranja, agora com um toque azulado que só faz sofrer? Para onde? Quem vai acolher? Sabem, todos sabem bem, quantos vivem por aí sem ajuda, sem apoio, com medo de perder o pouco que têm! Presos a um sistema que pisa em cima de quem tenta rastejar para fugir. 

O governo é um pai que tem a seu encargo crianças mimadas, que vivem de mesadas chorudas ao fim do mês sem fazer nada, os subsídio-dependentes, mas também tem crianças esforçadas que querem ser diferentes, mas não conseguem ser, o governo-pai não permite que ninguém seja mais, seja maior, saiba mais, nem que pensem por própria cabeça, escondem livros na cave, que as crianças se mantenham inferiores ao progenitor. Depois tem crianças que são todo o dia iludidas, que se pertencerem ao sistema terão um futuro de ouro, aqueles que um dia estão de nariz empinado e cheios de pujança para, no dia a seguir, estar de cabeça baixa, afinal era tudo ilusão de óptica e conversa da treta!

Minha gente, acordem que existe uma vida diferente!

Força que a vida pode ser de poncha e espetada mas também  de direitos e história, principalmente de respeito. Dinheiros públicos bem gastos e políticos a se dirigirem ao povo com respeito e não com altivez e sobranceria.

Jovens, deixem de acreditar em grupos de elite, nada disso existe! 

Peguem num espelho e vejam, quem lá está é subserviente, fazem o que é pedido. Para quê? Pensem pela própria cabeça, tenham ideias, oiçam quem já viveu, quem já passou. Não é a competir uns com os outros que vamos lá, é a união que faz a força! Não são as migalhas que vos vão fazer chegar lá. Não se deixem iludir com elogios e sorrisos vazios, porque no minuto em que derem a vossa verdadeira opinião, que saírem um pouco da linha, a bomba explode nas mãos.

Alguém neste sistema levanta a cabeça? Usam de tudo para deitar abaixo, quem está em baixo fica sem força para reagir, fica recolhido. Um sistema narcisista que maltrata quem deveria proteger. Tenham força para mais e acreditem que essa força aparece.

Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 26 de Junho de 2023
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