Igualdade de oportunidades nos jornais


O Nuno Morna seguiu, ao que parece, a tática de Marcelo e do Ganda Nóia, ser conhecido e notável para ser votado por familiaridade. Paralelamente, a sua presença nas redes sociais é absoluta, tal como o telefonema em espera, trabalho dele, bom proveito e que obtenha retorno. Alguns partidos deveriam aprender. Mas, diga-se que não tem corrido bem mesmo com a eleição de um deputado, ele próprio, perante um Chega que mostra que a política troglodita com a cara semi-candidata do continente gera mais atração em relação ao trabalho sério, que o diga a JPP. Não quero com isto dizer que sou favorável a uns ou a outros, são evidências

O Nuno Morna regressou aos seus comentários de página inteira no DN-M, com outro estatuto e agora sim claramente beneficiário disso por muito que daqui para a frente desvie a conversa e se mantenha nos registos antigos. Fica sempre a presença semanal... ele trabalha, os outros aguardam pela sorte da lotaria de jornalistas cada vez mais partidários.

A minha pergunta é simples, qual vai ser a atitude do DN-M, e claro do JM em idênticas situações, perante outros partidos que não têm Grupo Parlamentar mas também elegeram um deputado, o PAN, o PCP e o Bloco de Esquerda? Mónica Freitas, Edgar Silva e Roberto Almada estão em condições de merecer página inteira? É só para a direita? A conjuntura mudou. Têm medo de uma masturbação ou uma trunfada? Seria chato ter que "despedir" mais colunistas que escrevam contra os protegidos, sobretudo oligarcas proprietários dos jornais, os elementos inquinadores da nossa democracia. Talvez Nuno Morna sim, porque Liberal Funciona em favor de mais privatizações a toda a força para resultar como a solução de Sérgio Marques e o JM... não havia mais ninguém. Pois claro, a Madeira dá porrada em todos, até no LIDL, rua daqui não façam sombra a estes intocáveis do sucesso regional à custa de muito protecionismo.

Ainda se põe outras questões, agora como lemos Nuno Morna, comentador, deputado, líder partidário, o coligado a quem não ligaram? E para outros maiores do que ele? Terá o Chega uma página inteira entregue a alguém? Nem que seja ao André Ventura para continuar a dar a cara. E a JPP que faz de líder da oposição para quando uma página inteira? Mesmo desavindos com Élvio Sousa (link), há outros elementos na bancada parlamentar de 5. Se calhar ainda era de optar por um dos vereadores multipartidários da CMSC, já que estão tão próximos quanto Nuno Morna. É preciso rigor nas escolhas e não pelos que estão homologados para a narrativa única, muito menos a salamização por um oitavo de página.

O caso mais enigmático é o de Sérgio Gonçalves, o seu espaço de meia página vai encolher como as instalações na Assembleia? Ainda tem meses de vida política. É que curiosamente Paulo Cafôfo sempre teve página inteira, é por ser governantes nacional num jornal regional? E agora que toda a gente fazia por não perceber o porquê a moleza do PS-M, como que a guardar lugar para alguém, apareceu Paulo Cafôfo candidato a líder do PS-M. Brinquem assim com a população e o eleitorado que sofre e desespera que vos pode sair a todos o tiro pela culatra. Está claro que esta classe política vive para si e não para o eleitorado.

Sabem porque esta situação acontece? Porque lamentavelmente o comentário está entregue a causa própria de cada um, um jornal realmente independente não escolhe políticos para fazer comentário político, porque é um confinamento de ideias que não serve o eleitorado e porque depois geram-se injustiças. Atenção, a nível nacional fazem o mesmo!

E tudo isto é o que se vê, sem favorzinhos anónimos.

Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 3 de Outubro de 2023
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