E stou a assistir a uma briga do gás em direto que implica o monopolista através do seu jornal (saudades do Blandy) e o partido JPP. Parece que a permanência do tema está a criar azias, na campanha ninguém se meteu porque era dar palco à iniciativa do partido o que iria dar visibilidade. O pós eleições trouxe mais verdades sobre a realidade que a Madeira vive e também traz agora esta questão do gás. Portanto as pessoas votam cegas com um monopolista a ter mão na informação. Está a desterrar o secular Diário de Notícias. O DN-M deve voltar para as mãos de alguém independente para produzir informação séria senão vai se matar, agora pode ter dinheiro mas está-se a matar e vai chegar a um tempo que não tem crédito nem influência na sociedade civil, depois esses que o enchem de dinheiro começaram a aliviar o fardo que não produz resultados. Pois, produzir resultados, para quem? Porque é que o Blandy não teve o mesmo apoio?
Mas então o que se passa? Arrancou com o fact-check, seguiu-se uma opinião que vi esta manhã no CM e agora uma notícia comentada pelo DN-M. Notícias comentadas é mau sinal e, ao contrário do que diz o diretor do DN-M é legitimo que tenha opinião, tal como referiu no ataque ao Eugénio Andrade, o problema é que comentar é fazer o jornalista tomar partido quando está na notícia! Separem-se as águas. É aí que a situação começa a derrapar, é o fim da macacada.
- https://www.dnoticias.pt/2023/11/8/382238-ha-um-monopolio-do-gas-na-madeira-onde-uma-garrafa-de-13-quilos-custa-mais-10-euros-do-que-nos-acores/
- https://www.correiodamadeira.com/2023/11/da-lhe-gas.html
- https://www.dnoticias.pt/2023/11/9/382346-jpp-pede-que-precos-do-parque-do-hospital-baixem-com-urgencia
O Governo da Madeira decidiu criar o programa ‘gás solidário’ para ajudar as famílias com carências financeiras na aquisição de gás para uso doméstico, o que representa um investimento de 650 mil euros, foi anunciado esta quinta-feira. (...) a criação do Programa Gás Solidário na Região Autónoma da Madeira, destinado a conceder um apoio financeiro para as famílias com carências financeiras e com vista à poupança na aquisição de gás para utilização doméstica, seja na modalidade de aquisição de garrafas de gás, seja na aquisição de gás canalizado (...) tem por objetivo apoiar, financeiramente, as despesas com gases de petróleo liquefeitos das famílias carenciadas com residência na Região Autónoma da Madeira, a aquisição de GPL engarrafado ou canalizado a um valor mais reduzido, nos operadores aderentes“ (...) todas as famílias que já usufruem da tarifa social de fornecimento de energia elétrica, que corresponderá a um universo de 22 mil consumidores. (link)
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 9 de Novembro de 2023
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