A nda o DN entretido com fact cheks para saber quem foi o primeiro a recusar a aplicação na Madeira da taxa proposta pelo governo da república sobre o Alojamento Local, se Victor Freitas ou Miguel Albuquerque, em vez de esclarecer os leitores sobre a oportunidade e justificação daquela medida.
Para António Costa, sendo o Alojamento Local responsável pela diminuição da oferta no mercado, de fogos licenciados para habitação, seria normal a transferência de parte dos lucros gerados naquela actividade para afectação à construção de novas habitações para arrendamento.
Que Albuquerque recuse a aplicação da taxa na região favorecendo os amigos do regime “que fizeram grandes investimentos “ e pretendem lucros chorudos e rápidos, compreendemos muito bem, tudo normal.
Mas ver a fúria com que Victor Freitas empenhou o seu grupo parlamentar do PS na defesa dos proprietários de AL (link), contrariando a política do governo de António Costa, leva-nos a suspeitar, que finalmente alguém do PS Madeira tivesse dado o Grito do Ipiranga libertando-se dos ditames de Lisboa.
Também nos ocorreu que os milhões recebidos da Assembleia Regional tivessem criado um grupo de dezanove ricos deputados investidores no Alojamento Local, que Victor quisesse proteger.
Porém a conclusão a que chegámos foi outra, bem menos especulativa.
É que o se o nosso estatuto autonómico serve para muita coisa, com as especificidades da região justificando políticas diferenciadas na Madeira, neste caso a isenção do pagamento de um imposto para alguns, porque não fazer aprovar mais um decreto legislativo regional ?
Mesmo que em casa, aliás, em causa própria !
Como se costuma dizer no Continente, “já chegámos à Madeira, ou quê?”
Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 24 de Novembro de 2023
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