Eu sou a mosca que posou em sua sopa. Eu sou a mosca que pintou pra lhe abusar. Raul Seixas
P ercebemos que um partido faz bem o seu trabalho quando causa pruridos ao poder político, mas ao quarto poder é novidade, ou talvez não, para mais quando o mesmo está claramente sequestrado pelo poder económico. Ricardo Miguel Oliveira (RMO), diretor do DN Madeira “gosta muito” do JPP e, sempre que pode, mimoseia o principal partido da oposição com observações sempre criticas sobre aquilo que deve ser o papel de quem é eleito pelo sufrágio popular, ou seja, fiscalizar e denunciar tudo o que seja lesivo para a respublica (coisa do povo). O JPP tem por boa prática se documentar, no entanto, nesta terra do esconde, esconde, para chegar aos documentos é preciso sempre força de Tribunal. Parece ser caricato pedir documentos pelo Tribunal, mas não é matéria de análise do jornalismo a razão pela qual o Governo esconde.
Um dos temas que está na ordem do dia é o teleférico do Curral das Freiras e o JPP, como deve ser, solicitou a documentação referente a este investimento para melhor se pronunciar sobre o mesmo. O diretor do DN sai a terreno para criticar esta posição referindo que “O JPP pediu ao Instituto de Florestas pormenores sobre o teleférico do Curral, enquanto o PS requereu peças do concurso público para a construção da estrada das Ginjas. Ou seja, enquanto uns brincam aos papelinhos, outros andam aos papéis.”. (link) De uma penada desvaloriza o trabalho de dois partidos da oposição.
Do alto da sua cátedra de Diretor do centenário DN da Madeira, destila o seu ódio de estimação para aquele partido político que tem destapado a “careca” da informação filtrada que, é agora, o DN Madeira que mais não é que a “voz do dono”. E esse dono é o ominipresente, Luís Miguel de Sousa, dono de tudo o que mexe na RAM. A comunicação social é um dos tentáculos deste poder camaleónico que a todos quer comprar.
RMO irrita-se com o partido das botijas, termo depreciativo para apoucar o JPP que foi o único a denunciar a pouca vergonha do negócio do gás na RAM, onde uma garrafa de 13 kg custa mais de 10 euros do que nos Açores. É óbvio que esta questão da botija não incomoda RMO que aufere para cima de 4 mil euros/mês graças ao MEDIARAM. O que o incomoda é a denuncia de quem é o dono do negócio do gás. Exato, Luís Miguel de Sousa, sócio da CLCM (link), a empresa que armazena e enche as garrafas de gás na Região. Esta é a “dor” do Sr. Ricardo. Ninguém pode beliscar os interesses do patrão. Com um cão de guarda tão fiel acho que o Sousa devia colocar a mão na consciência e pôr-lhe mais 4 mil na conta. Se calhar já o faz. O rapaz merece!
Quanto ao JPP, aconselho-os a prosseguir com esta forma de trabalho porque é assim que têm sido credíveis e crescem eleitoralmente, provando com documentos. E lembro, Jardim nunca precisou do DN-M, nem nos seus bons tempos do Blandy, para ganhar eleições.
Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 11 de Novembro de 2023
Todos os elementos enviados pelo autor.
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira
0 Comentários
Agradecemos a sua participação. Volte sempre.