P aga-se jeitinhos, dá-se sociedade, mete-se cunhas, arrasta-se a asa, envolve-se, convida-se, uma mão lava a outra, win-win, "não te ponhas de parte", se aquele tem também quero, o sucesso é corrupto, o insucesso é para decentes, redefinição de caráter, a promoção do chico espertismo, a falta de liderança e ordem para haver progresso para todos. Estas são pequenas frases que me evitam de descrever uma sociedade onde se inibe toda a fiscalização, no entanto, apesar do controle de alguns está completamente descontrolada. É a chafurdice e a desordem, a incompetência promovida que torna os expedientes disfuncionais.
A Madeira é uma terra disfuncional, onde muitos empregados não exercem as suas funções por inibição provocada pela política do monstro. Este e aquele não podem falar porque este e aquele conhecem rabos de palha e multiplica, e desmultiplica; acabamos com uma simples cunha para que os serviços públicos funcionem na normalidade, a pertencer ao conluio e conclave do monstro, onde tudo é tácito porque é assim o jogo e para logo vir a autocensura que mede as consequências de dizer a verdade ou o que se pensa. É o código deontológico da máfia.
É por isso que não há fiscalização, aliás, ela muitas vezes é cúmplice do monstro que vamos vendo atuar na Assembleia, nas obras, na Justiça, nos concursos, na verdade estabelecida pela narrativa que não coincide com a realidade. Onde de facto ninguém "inventa", é tudo verdade, mas necessariamente mentira porque de repente a tua vida começa andar para trás, os amigos vão se afastando, os teus passos pesam como chumbo, a tua progressão marca passo, não és dos nossos, reviram-te os olhos e sentes xenofobia muito mais intensa do que aqueles que fazem dela política. Sofres em silêncio, só contigo ou no máximo com a tua família, porque há famílias onde o monstro entra e abocanha, porque a ovelha negra não tem problemas em se vender ... até a mãe. Construímos bestas para satisfação da máfia.
Neste quadro, até os estacionamentos de linha branca, a marcada no chão com tinta e não aquela que vende a snifa para ter o bruto carrão pelas linhas brancas, dizia, até nos estacionamentos de linha branca há máfias. É vê-los identificados pelos autocolantes ou sem embelezamento dos pneus, os carros que só saem tendo outro à espera para entrar e, por coincidência têm o mesmo autocolante. A empresa, legal ou não, de certeza que não tem práticas civilizadas e espaço próprio. Pela gula da massificação não têm perna para o passo, mas têm olhos, barriga e ânus, são mais uns que dejetam a má vida para outros por chico espertismo. Há muitos tipos de jeitinhos, muitas vezes com testas de ferro a passar outros por anónimos, gente da área que deveria ser imparcial mas que não exerce, usam o lugar para ter vantagens. E tens que estar calado para o monstro não se vingar.
Não é difícil gerar uma terra com tantos problemas de saúde mental por tanto sofrimento reprimido. Ainda bem que a venda livre de armas não está legalizada no país, porque acredito que muitos, mentalmente, andam aos tiros e matam.
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 7 de Dezembro de 2023
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