Tudo o que faz sombra a medíocres e vendidos é abatido.
Tenha-os na mira.
N unca vi o PSD Madeira tão dividido e é preciso pensar que já houve outros momentos de clivagens que separou social democratas. Um ambiente segurado pela comunicação social, propriedade dos oligarcas, que sugam a Madeira sem fim. Há algo que consiga fundamentar toda a economia nas mãos deles e o madeirense cada vez mais pobre? É um facto. Os jantares de Natal, comícios, momentos públicos, revelam que o PSD-M é os seus tachistas, o povo desapareceu, os oligarcas também não aparecem, são como autocolante em falta no carro de rally. É a grandeza de dependência que gera ainda seguidores. Durante o mês de dezembro e durante os primeiros meses deste ano, novos ataques se fazem à população da Madeira, enquanto o dezembro das Festas já se uniu ao Carnaval. Anestesia permanente.
Por outro lado temos a apatia inconsciente, que não percebe que o PSD-M deixou de ter calma porque controla menos e não tem argumentos, só barulho, insulto, fingimentos e propaganda. O PSD-M precisa de acreditar em algo, basicamente, todos os seus tachistas sonham com mais messias que perdurem a vida de exceção que têm e, isso tarda em aparecer. O afastamento de pessoas credíveis, mais cotadas, mais sapientes, pelo medo que trazem à manada de medíocres é o problema. Os "yesmen", os bajuladores, os tachistas, e toda uma "raça" de idiotas que aumentam a dimensão do monstro não aportam nada, é uma realidade. É dessa infertilidade, culpa do próprio PSD, a enfermidade do partido. O PSD-M ficou cheio de gente que está porque quer coisas, negócios, emprego, favores, 100% do tempo é gerido a manter estes vínculos e o partido e a sua máquina ideológica desapareceu. Ninguém acredita em nada, todos lutam por um lugar ao sol antes que o partido se afunde, por isso estão todos cada vez mais histéricos, urgentes e atrevidos.
O PSD-M enfrenta mais problemas, com a proliferação de capelinhas e pequenos poderes para prender pessoas, elas, na sua capela e na sua paróquia, começam a achar que têm autonomia e invocam o partido para atemorizar e perseguir pessoas. Têm a sua própria agenda e incursões político-económicas. Todo este conjunto de iguais perfazem um partido que perdeu identidade e que nem sonha qual a sua imagem exterior. O PSD-M acredita na sua própria propaganda de engano, porque não tem outra coisa para se agarrar. Há demasiada gente, entre empresários, deputados, jornalistas, advogados, gestores públicos, membros do governo, coligados, etc. Tanta fome, tanta perversão, é nojento olhar para eles armados em santos.
Paralelamente a tudo isto, o tachismo desativa a produtividade no Governo Regional, há cada vez mais gente a desejar a reforma, que se abstrai, mete baixa médica, que se torna um perfeito inerte como casulo. Há muita gente farta no GR, que agradece o vencimento e nada mais, os ambientes de trabalho deixaram de ser prazerosos há muito, com o culminar do cinismo natalício. Os concursos de emprego não faz entrar os melhores mas as cunhas mais fortes de gente que, por isso, já mostra o que é. Acabou o mérito, agora é a ultrapassagem grosseira, a rasteira bruta, a selva. O SIADAP (avaliação dos funcionários públicos) está encomendado para os militantes do partido, mas tem que ter um lugar elevado se não faz figura besta, como os outros não militantes. O SIADAP está pervertido para as famílias de poder, da senhora e senhor importante, o que quer que os outros façam de bom, nada vale. Por isso a Função Pública desativa-se, qual espelho do PSD Madeira. É por isso que os serviços públicos estão péssimos, e onde se pode, nascem máfias, como na Saúde. Por vezes os piores mercenários a dar cabo do serviço público de saúde são os que mais elogiam o público, quando o destroem para sacar para a privada. O público alimenta todas as máfias.
Não tenho dúvidas de que vivemos numa apatia de muita gente lesada, que não sabe a força que tem, e que decide se deixar ficar enquanto as máfias medram. Muitas apáticas sem solução, com depressões ou até inutilizadas, enquanto pessoas, para a vida devido a estes ambientes. É que dá-se a singularidade dos piores se armarem em vítimas e honradas quando têm os lugares, a posição e os cargos, os melhores vencimentos, têm tudo, mas os inutilizados é que ainda têm culpa. Na Madeira o ladrão e o perverso é o honrado que atira culpas para o lesado. Alguns à sombra da Igreja ou do que de lá aprendeu.
Com um povo com outra fibra estávamos em guerra civil. É a sorte da "paz social".
Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 5 de janeiro de 2024
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