É Tudo Farinha do Mesmo Saco


N o domínio do discurso político, não é incomum que os partidos reivindiquem uma posição moral elevada. No entanto, tais reivindicações devem ser examinadas, especialmente quando provêm de partidos como a CDU-Madeira (Partido Comunista) da Madeira, cujas ações e filiações muitas vezes contradizem a sua virtude autoproclamada.

Em primeiro lugar, a defesa da CDU-Madeira a favor de uma ruptura de regime na Madeira, ou até mesmo em Portugal, assenta num terreno moral instável quando se considera o seu apoio aos regimes da Rússia, China e Coreia do Norte. Estes países são conhecidos pelas suas violações dos direitos humanos e práticas corruptas. Ao alinhar-se com tais regimes, a CDU-Madeira mina a sua própria postura moral. Como pode um partido que apoia regimes conhecidos pela corrupção e violações dos direitos humanos reivindicar superioridade moral? Isto não é apenas uma inconsistência política; é um profundo dilema ético que questiona o próprio fundamento da sua autoridade moral.

Além disso, o facto de a CDU-Madeira ter falhado o pagamento da segurança social a uma das suas próprias funcionárias diz muito sobre as suas práticas internas. Esta negligência teve um impacto directo na referida vida da trabalhadora, privanda-a de benefícios legítimos, como a reforma antecipada. Esta situação não é apenas legalmente questionável, mas moralmente repreensível. É hipócrita que um partido que muitas vezes defende os direitos dos trabalhadores tenha cometido tal erro.

Além disso, a Festa do Avante anual, organizada pelo Partido Comunista, mais não passa que uma mera operação evasão ao IVA. Tais práticas, se forem verdadeiras, estão em contradição directa com os princípios de integridade financeira e transparência que qualquer entidade política deveria defender. Isto não só desacredita a ética financeira do partido, mas também levanta preocupações sobre o seu compromisso com práticas legais.

Por último, o envolvimento do PCP num negócio imobiliário que poderia ser interpretado como financiamento ilegal de partidos é outro ponto crítico de preocupação (link). Se estas alegações forem verdadeiras, seria um duro golpe para a credibilidade e posição ética do partido. Envolver-se em actividades financeiras potencialmente ilegais enquanto prega a superioridade moral não é apenas contraditório, mas também prejudica a confiança e a fé que o público deposita nas instituições políticas.

Embora as críticas da CDU-Madeira ao PSD-Madeira possam ter algum mérito, as suas próprias ações e filiações levantam sérias questões sobre o seu posicionamento moral. É essencial que os partidos políticos pratiquem o que pregam, especialmente quando se trata de ética e moralidade. O apoio da CDU-Madeira a regimes questionáveis, o incumprimento das suas obrigações legais para com os trabalhadores, a alegada má conduta financeira e o potencial envolvimento em actividades ilegais minam significativamente as suas reivindicações de superioridade moral.

Marquês do Laranjal

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 27 de janeiro de 2024
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