S e há coisa que motiva a concordância daqueles que têm ligações a algum partido é o facto de todas as gerações dizerem que a sua é que foi a melhor. Que eram os verdadeiros, os mais fortes, preparados e motivados.
Também sou suspeito disso! Digo que a nossa geração foi a melhor dentro da JSD. Mesmo reconhecendo que tenham sido anos de confusões internas e externas e da expulsão de um líder do partido, não vi força que se aproximasse à nossa pela parte das próximas gerações.
Quando vejo as intervenções do líder, vejo que só falam para estudantes. E os jovens trabalhadores que não têm trabalho na área de formação? E aqueles que querem começar família e não têm rendimentos? E aqueles que não conheceram outra coisa para além de uma fila de desemprego?
Se calhar é por isso que só se vê adolescentes à volta de Bruno Melim. Onde andam os mais experientes?
Das três uma: ou não aguentam aturar o menino mimado que gosta de ser o centro das atenções, ou não se revêem na atuação paupérrima da JSD, ou então não se querem sujar por privar com certas ilustríssimas personalidades como a do ditadorzeco.
Meus amigos, todos são importantes mas sem a consistência e já reconhecida credibilidade dos mais experientes, a JSD não passa de algo como um grupo musical de alunos do secundário, uma associação satélite do grupo de escuteiros ou um grupo profissional de abanadores de bandeiras. E é o que temos no presente com esta geração da JSD! Um deserto. Quem acha piada a isto?
A JSD perdeu um deputado à Assembleia da República e tem muitos jovens em vários órgãos por toda a ilha e não se ouve falar de nada nem ninguém. Por muito bom que alguém seja ou não, não se ouve nem lê nada. Quem não sabe, pensa que tudo é um deserto. É disto que o partido quer?
Bruno Melim, parabéns! Tens o que querias. A JSD és tu. Agora só te falta brilhar. Parabéns!
Nota do CM: este texto caiu no spam e não demos conta, pedimos desculpa pelo atraso na publicação.
Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 9 de janeiro de 2024
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