T odos estão lembrados do senhor da AAP - Amílcar das Águas Políticas a fazer campanha eleitoral por Pedro Calado, nas Autárquicas, instrumentalizando uma empresa pública para fazer propaganda política. Todos estão lembrados do desastre das perdas de água no Funchal, uma calamidade, mas também a inquietante situação de que a AAP - Amílcar das Águas Políticas ia fechar por falência, porque a câmara não pagava.
Com a data de hoje, posso afirmar que as águas são mais uma área da equipa chamada de "Galácticos", quee vieram para "Arrasar", que produz o inverso do prometido e está muito pior do que na era que acusavam. As águas têm mais problemas para o consumidor, no entanto, tornou-se mais cara ao contrário do prometido em campanha eleitoral e, até leva gente a penhoras via Fisco.
Sei que há vários motivos de queixa agudos, mas a comunicação social assobia para o lado, porque tal como participou na promoção de lideres da corrupção, também deram cabo de candidatos que seriam melhores presidente da CMF.
Uma das apostas dos Galácticos era a revitalização ou substituição da rede de água para evitar perdas, que diziam ser de 60%. Passados dois anos, e alguns trocos, a realidade é que nas águas da CMF temos pior atendimento, pior fornecimento, piores obras e é mais caro.
Percebe-se que nas infraestruturas das águas escolhem-se amigos do partido para executar a obra e que enfermam das propostas e métodos já conhecidos das obras dos grandes e chefes. O que se percebe é que a rede antiga tem as mesmas maleitas mas a nova dá os mesmos problemas. Tudo tem a ver com a qualidade do material usado, abre-se, lança-se e fecha-se várias vezes porque esquecem sempre de alguma coisa, tapam e vem alcatrão fresco, para terminar a obra começam a aparecer nascentes a brotar do alcatrão, aqui e ali, toca a abrir e fossar de novo para reparar. Tapam. Pode acontecer rebentar no mesmo lugar, de novo, mas noutros pontos da rede nova é dado certo. Chama-se pandemónio de avareza do lucro, incompetência e compadrio que lesa os munícipes.
Acham que acabamos por aqui? Não! Sucede que para tentar não rebentar com a rede nova, reduz-se a pressão na rede. O que acontece? Simples, os equipamentos que exigem pressão para trabalhar ou não funcionam ou começam a produzir ruídos esquisitos. Até que se saiba, toda uma cadeia de serviços é ativada, mestres, seguros de equipamentos, etc, mas o diagnóstico é falta de pressão por medo do material fraco que adjudicam aos amigos. Todos ganham dinheiro e a cidade está pior!
É hora da vereadora Nádia Coelho, longe de ser galáctica, começar a sair do gabinete para trabalho de campo e não só para visitar os trabalhadores quando quer tirar fotos para a propaganda. Também se sugere melhor trato aos diretores, só o know how dá autoridade. O BP parece que se cansou de tapar falhas.
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 7 de março de 2024
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