Hospital novo e gestão anacrónica?


Q ual será a estratégia para tornar o seu SRS/RAM, e o seu principal hospital central, numa superestrutura na saúde? Venha agora explicar o Sr. Secretário para que tudo fique claro entre os seus pares, com as ordens profissionais, e afins, como irá ocorrer na Madeira a/o:

  1. Centralização dos cuidados médicos
  2. Integração de departamentos e profissionais
  3. Eficiência e acessibilidade
  4. Foco na prevenção e bem-estar
  5. Desafios e futuro

Os super hospitais são capazes de lidar com uma variedade de condições médicas, desde casos simples até procedimentos de alta complexidade, mas será que poderão tolerar “altas problemáticas”!

Uma abordagem holística do utente, implica é a integração de vários departamentos, o que não obriga a uma partilha saloia de camas, uma vez que terão de ser cumpridas guide-lines impostas pelos serviços de controlo e prevenção da disseminação da infecção hospitalar, não poderá ser aplicada a gestão de cama vaga, assim como, a devida existência de um número de camas “atribuídas” a cada especialidade, onde também se possa fazer crescer profissionais de saúde, competentes e com a devida experiencia profissional, a não ser que a qualidade, passe também a ser “simplex e descartável”.

Além de proporcionar cuidados de alta qualidade, os super hospitais dinamarqueses centralizaram seus cuidados médicos em 16 complexos enormes com diversos departamentos médicos e os mais variados profissionais. (link para informação)

Pode a Madeira estar a construir um hospital novo, que de moderno e evoluído poderá apenas ter o cimento e o brilhantismo de uma estrutura novinha, funcionando de forma anacrónica e herdando defeitos e problemas de um SRS/RAM, na acessibilidade, na eficiência onde não conseguem garantir um direito fundamental, em tempo útil, e isso hoje é mais do que obvio. Não somos exemplo de excelência nem de equidade.

O compromisso com a prevenção e a intervenção na comunidade, implica um hospital e um SRS aberto à participação em rede, de outras estruturas, como o poder local, as IPSSs, os cuidadores informais, o social, não pode estar separado da saúde, para mais, quando se assiste, a uma inversão doentia do objecto social dos lares e residências seniores, agora mais parecidos, com hospitais de retaguarda, e onde, inclusive o poder politico, compactuou com alterações legislativas graves e penalizadoras na qualidade de vida a oferecer á população sénior mais dependente e frágil.

Venha lá, Senhor Secretario, da saúde, explique devagarinho para que se entenda o que o laranjal quer fazer da saúde na Madeira..

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 23 de março de 2024
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