N o vídeo de apresentação da sua candidatura à liderança do PSD-Madeira, o D. Sebastião dos Canhas começa por dizer que o seu percurso ao longo dos últimos dez anos reflete a sua condição de homem e político com-ple-ta-men-te desprendido do poder (link). Mas a verdade é que não é bem assim, pois não, Manuel António?
Quando em 2014 perdeu a corrida à liderança do PSD-M, frente a Miguel Albuquerque, Manuel António foi afastado da Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais e viu o seu vencimento penhorado pelas Finanças na sequência de “distrações” cometidas por si enquanto Secretário Regional. Derrotado e sem a confiança política de outrora, o Manelito foi obrigado a regressar ao circo onde vivem todos os palhaços que, tal como ele, achavam que seriam eternos no poder.
No circo e nos cafés ao redor da sua ex-secretaria, idolatrado por meia dúzia de bufos acéfalos que ao longo dos anos lhe alimentaram os ouvidos, o ego e o sonho de um dia, quiçá, poder vir a destronar Albuquerque, o Manelito dedicou-se a cozinhar em lume brando o seu regresso à política regional. Não foram os madeirenses nem tampouco os porto-santenses que lhe pediram muito, muito, muito que encabeçasse a segunda candidatura à liderança do PSD-M. Foi ele próprio, foi o Alberto João, foram todos os que perderam os tachos quando Albuquerque ganhou as eleições. Foram os Manueletes, o pequeno grupo de bufos de quem Manuel António recebeu informação privilegiada e a quem deu instruções tendenciosas durante os últimos anos.
Quem, tal como eu, conhece o Manuel António de outros carnavais e sofreu na pele os efeitos da sua liderança altamente vil e pidesca ao longo de 15 anos, sabe perfeitamente do que falo. Se existe alguém verdadeiramente desprendido do poder, esse alguém não é certamente o Manuel António Correia.
Enquanto Secretário Regional do Ambiente e Recursos Naturais, fartou-se de destratar, perseguir e ameaçar com a abertura de processo disciplinar gente séria e trabalhadora. Sempre emprenhou pelos ouvidos. Nunca ouviu os dois lados. Nunca uniu. Nunca cuidou. Nunca valorizou. Era um homem mau e altamente vingativo. Um vilão.
A verdade é que muitos dos seus ensinamentos continuam a ser postos em prática nos dias de hoje - muito graças a Miguel Albuquerque - que escolheu confiar e colocar em lugares de liderança palhaços e palhaças formados na escola de arte circense do Manelito.
Toda a gente sabe que muitos dos que hoje vivem à sombra de tachos atribuídos por Miguel Albuquerque, não passam de soldadinhos telecomandados via WhatsApp por Manuel António, a quem nunca negaram subserviência. Falo, a título de exemplo, de Altino Feitas, o 007 de Susana Prada; da pistoleira Rafaela Fernandes e do seu escrivão-mor, o inútil do António Trindade. Todas estas alminhas sempre foram e sempre serão Manuel António da cabeça aos pés. Só o tacho lhes cala a voz.
Até ao dia 21 de março a equipa de valor desprezível escolhida a dedo pela mulher mais "refinada" do XIV Governo Regional, fará um interregno na gestão calamitosa que, de escarnio em escarnio e de humilhação em humilhação, tem vindo a ferir de morte o que de bom se fez nos últimos anos na Agricultura e na Pecuária Regionais.
Palhaços e palhaças não dão votos ao PSD-M. É urgente que a devolvam à procedência.
Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 8 de março de 2024
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