O Joker


N as ruas sombrias da Zona Velha, James Gordon, um jovem inspetor da PJ, levanta o lençol que esconde mais um crime macabro. Desta vez as vítimas são um casal milionário que tinha ido jantar castanhetas ao Muralhas. A um canto, o jovem Bruce Wayne chorava chocado e perplexo com a morte dos pais, assassinados à sua frente a mando de um traficante de Câmara de Lobos. Enquanto James Gordon promete ao rapaz que irá apanhar os assassinos dos pais, um pequeno morcego salta de um alpendre e voa em direção a uma lua brilhante, o que projetava sombras macabras na rua parcamente iluminada.

Há muito que a Zona Velha era conhecida por ser um antro de criminosos, de indigentes e de tráfego de droga e há muito que a polícia conhecia aquele bairro de Gotham, mas sentia-se impotente perante uma justiça corrupta, passiva e ineficaz.

Gotham City era uma cidade monopolista no meio do Atlântico, conhecida por ser um antro de corrupção cooperativista gerida na sombra por um grupo de empresários do crime. Nada se passava em Gotham sem o conhecimento e a autorização prévia do grupo. Até as notícias da “Gazeta de Gotham”, o único jornal de Gotham, eram controladas de modo a esconder a realidade delinquente de Gotham.

O tempo passou e, vinte anos mais tarde, no meio das sombras das ruelas do Bairro das Romeiras, uma outra figura sinistra com a cara pintada de palhaço, movia-se no escuro no meio de estridentes gargalhadas. Era Joker, o líder do Gang Laranja, um gang de criminosos que escapavam sempre impunes à justiça. Joker era conhecido no submundo do crime pela sua genialidade criminal, mas também pela instabilidade neurológica causada pelo seu historial nas drogas. 

Numa bela noite, Joker ia a passear na Placa Central com o seu amigo Pinguim para tomar umas Ponchas com amendoins quando, de repente, apercebeu-se do povo parado e estupefacto apontando para a torre da Igreja da Sé.

Joker parou de sorrir e olhou para cima. No cimo da torre da Igreja da Sé, viu uma figura imponente envolta numa capa negra. Era Batman o justiceiro anónimo de Gotham City que prometeu acabar com o crime e a corrupção.

No meio do silêncio, Batman saltou da torre pendurado num cabo e lançou-se sobre o Joker. Batman agarrou o Joker pelos colarinhos e gritou “Joker estás preso!”, o Joker esperneou e lançou uma gargalhada “não podes! Eu tenho impunidade!”.

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