S oubemos que o conhecidíssimo agente secreto 007 vai fazer mais um filme. Desta vez o agente mais famoso do mundo, à ordem de sua majestade Iglésias, tem como missão derrubar o seu arqui-inimigo, o maléfico Doutor Keke. O Doutor Keke é o cabecilha de um grupo de terroristas que ameaçam utilizar uma bomba de Bitcoins para destruir uma famosa ilha no meio do Atlântico.
O filme começa com o agente secreto a parar o seu Aston Martin elétrico na tasca da Poncha da Serra d’Água. A intenção do agente é encontrar-se com o Dr. Victor, um agente duplo do KGB que o vai informar sobre a localização do líder da camorra.
O informador do KGB estava sozinho, sentado numa mesa saboreando uma Poncha à Pescador. Logo que viu o agente fez-lhe um sinal discreto e quando este se sentou à sua frente, levantou o copo e disse que aquela tasca fazia-lhe lembrar o laboratório da UMa. Sem dizer uma palavra, o agente de sua majestade passou um envelope com o valor combinado por debaixo da mesa.
Com um sorriso maroto, o agente da KGB apalpou o envelope confirmando o valor, descascou um amendoim e informou que o Doutor Keke iria estar às 21H00 reunido com a cúpula da Mafia no dia 21 de março na Ponte Nova.
O Agente de sua majestade agradeceu, levantou-se e saiu do local cumprimentando com o seu sorriso charmoso todos os presentes. O Agente contava com a fragilidade do Doutor Keke, que era perseguido pela CIA por se ter esquecido de pagar o IMI de um Palheiro que tinha adquirido na zona norte a ilha.
Enquanto conduzia de regresso ao Funchal, o agente secreto recordava-se as atrocidades que o Doutor Keke tinha feito naquela ilha, estava convicto que o dia 21 seria uma oportunidade única para eliminar de vez o Doutor Keke.
Chovia a cântaros na noite de 21 quando em cima da ponte, o agente 007, vestido com uma gabardina preta da Boss, verificou se tinha balas na sua Walther PP e quando o Doutor keke ia a subir as escadas do número 66 atirou a matar pelas costas, merecendo o aplauso de todos os presentes.
O filme acaba com o Agente 007 a jantar arroz de Pato com uma loura boazuda num conhecido restaurante da Rua dos Tanoeiros. O agente, depois de arrotar o Pato e de limpar a boca com o cotovelo, olhou a loura nos olhos e com um sorriso sensual sussurrou-lhe ao ouvido “O meu nome é Cafôfo, Paulo Cafôfo!”
A loura sorriu, olhou o Agente 007 nos olhos, mordeu o lábio e respondeu “são 300 euros e não faço oral!”
PS: Vou deixar de fumar cannabis antes de escrever estas coisas.
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