Conferência dos aflitos porque vai acabar a "mama" com a conjuntura a apertar.


A indiferença e apatia dos madeirenses acontece porque estão sempre à margem do governo e da melhoria dos rendimentos, convinha começar a agir.

F oi impressionante ver o leque de elites dependentes que participaram no evento Conferência da Autonomia sobre ‘Modelo Financeiro’, para terem ideias de como manter o esquema e o estatuto de alguns na Madeira. Nenhum contraditório se viu.

Foi de hipócrita ver Paulo Fontes, o moderador com o... "lamentou que os madeirenses continuem a ser ‘prisioneiros da geografia’" (link), quando olhados em termos de autonomia financeira e de apoios nacionais e europeus". Este é o mesmo senhor que mata o Rali da Madeira por aceder aos caprichos do senhor Luís Miguel de Sousa com os seus porta-contentores. Nos ralis sabe-se que a Madeira é terceiro mundo no transporte de veículos de competição quando comparados com outros ralis, até na Autonomia ao lado, os Açores. "Prisioneiros da Geografia", que distinta lata para um gangue que rejeita o ferry e tem o subsídio social de mobilidade, na prática, para ricos.

Um evento não pode ser idóneo com uma plateia com tantos arguidos e de outros de ilícitos feitos ou em carteira, sempre nos mesmos esquemas que não acabam. Eles não vêm aprender alguma coisa em favor da população... Os convidados foram cúmplices de outro esquema, não sabem para quem vão orar, tudo trancadinho para terem ideias de como fazer pior contra os madeirenses e manter estas castas sorvedoras. Tudo num espaço exíguo, de propósito. Viram alguém que não fosse do PSD ou figuras do sistema? O Medina viu socialistas?


Outra coisa que se repara é que o grande problema é o centro internacional de negócios, baixar preços com um ferry não, permitir a entrada do LIDL e outras cadeias de supermercado não. Um evento para as natas do poder, dos esquemas e das ilicitudes.

E nisto tudo, depois das rusgas que mostraram a podridão da circulação dos dinheiros públicos entre os mesmos, até para prazeres nos ralis e financiamentos de campanhas, quando agora se quer uma imensidão de campos de golfe para uma ilha tão pequena estamos sem lares para o crescente número de idosos. E a economia dos imigrantes, a diminuição da população madeirense para metade, alguém preocupado?

Para mim foi o evento da insensibilidade social para novos golpes, como tornear os problemas criados com as descobertas e rusgas no meio económico-financeiro. Foi uma promoção da Madeira queimada perante a previsível perda de dinheiro, a aflição daqueles aflitos que só sabem viver neste esquema de exaurir os meios financeiros públicos.