Sobre o "trabalhinho" do Beto do Naval.


O Beto do Naval, pseudónimo de João Filipe Pestana ou participação de outro que vive do sistema e lucra com ele, usa uma página que nunca soube o que queria ser, mas que acaba sendo o fel dos vendidos, directa ou indirectamente. É uma página que nunca encontrou o humor, antes é usado pelo sistema para perseguir pessoas, acerto de contas, ridicularização, partidos ou quem não lhes encaixe para manter o status quo. O Planeta é uma página decadente, se o jornal é de fretes, o Planeta é de encomendas.

Para quem escreve para o Madeira Opina, apanha logo o chorrilho de mentiras que se enrolam em palavras que não sabem onde querem chegar, porque não saem de qualquer fundamento, simplesmente são da agenda do poder para destruir todos aqueles que destoam.

Eu escrevo para o Madeira Opina, percebi como defendem a página, percebi os limites do anonimato, às vezes mando os textos pelo chat do Facebook e agradecem-me sempre com uma frase que não é um proforma. Para escrever para as cartas do leitor do DN, percebes que te estão a intimidar a não escrever, nem sempre sai, pelos avisos não são leais e suspeito que há dias em que há necessidade de inventar textos.

Com esta tentativa de acompanhar a frente de censura movida pelo PSD, o DN participa incutindo medo, desonra e ridicularizando, tentado o mesmo do PSD, "nós somos os bons e eles os maus". O DN é uma parte da estratégia de silenciamento do poder, um simétrico tácito para a autocensura, os mesmos objectivos do PSD que concretiza a eliminação de perfis de gente que é força viva da nossa sociedade para regozijo do jornalismo que quer falar só. Querem atrapalhar pessoas, fazê-las perder contactos e bloquear a comunicação. Assim, quando se mostra desprezo pela Liberdade de Imprensa, Liberdade de Expressão, Democracia, Opinião Pública, etc, o DN dos fretes e missão política, com os seus jornalistas mais ou menos partidários do PSD, estão no outro lado próprio do Autoritarismo, Tirania, Despotismo, Opressão, Totalitarismo, etc. Reflitam se as mentes já não cristalizaram no proveito próprio.

À medida que o tempo passa, e quem me ler que reflita, esta atitude dos jornalistas de perseguir pelo PSD normaliza-se. Veja-se o que disse o Luís Miguel Sousa dias depois de comprar o DN e veja-se o estado de descalabro editorial em que se encontra o mesmo jornal. Os jornalistas estão tão convencidos que este é o caminho, por proximidade do poder político que os subsidia e lhes garante emprego, que os faz cada vez mais denunciados, atrevidos e partidários. Para se mostrarem parceiros do poder já não se importam com a imagem do jornalismo e, o tempo com doses cada vez maiores, estão a caracterizar o DN e seus jornalistas, instrumento de comunicação do poder político e económico para a manutenção dos seus interesses, um Povo Livre ou Madeira Livre dissimulado, mas pago da mesma maneira que os atrás mencionados.

Quando, na pratica, o DN persegue as mesmas intenções do PSD na censura, colabora no autoritarismo. Lamentavelmente, tal como a Igreja, não é caso único de estar ao lado de regimes autoritários, no mínimo, mas também assentes na corrupção. Não fizeram uma peça de investigação sobre as ações judiciais nesta terra, um manancial de notícias. Mas vão sujando os limpos. O DN Madeira está sem norte, está a morrer, vai perder cada vez mais assinantes da população, ninguém vai pagar por notícias que são uma estratégia de embevecimento da população e de superlativos à governação, quando cada vez mais nada funciona nesta terra. Ou como disse a senhora da reportagem do Cuidador Informal, as necessidades são a fio de espada e burocracia para não conceder, mas já para amigos do golfe venha meia dúzia, e para salvar jornalistas para os domesticar também. O jornalismo será mais forte que o futebol profissional, enquanto tiver interesse... o futebol deveria ser um exmeplo para os jornalistas.

A regra é muito simples, só perseguem quem diz a verdade e faz mossa. O vaticínio é que ainda vão precisar de um meio livre quando caírem na desgraça, cai-se sempre no autoritarismo, exigem até colapsar.

Se o Planeta denuncia de quem têm medo, os perseguidos deveriam criar sinergias...

Força Madeira Opina.

P.S.: será justo dizer que o Ricardo Duarte Freitas, outro responsável que tenho visto pelo Planeta não instrumentaliza do mesmo como se faz nas edições de João Filipe Pestana. Aliás as edições de domingo com a dupla Ricardo Duarte Freitas e Roberto Ferreira são muito mais coerentes e evitam as instrumentalização dos poderes, o que me leva a confinar o quadro de "terroristas" do DN Madeira. Poderá passar por aqui o futuro noutras mão. Os outros queimam-se atentando contra a função do jornalismo, até dos próprios colegas de profissão, sempre no zelo do poder ou das benesses de emprego da família.