A essência da tirania: medo da limpeza, não da oposição.


O PPD/PSD-Madeira não treme perante o PS-Madeira por receio de um debate ideológico genuíno ou de uma alternância democrática saudável. Isso seria a manifestação de uma virtude cívica. O que lhes corrói a alma, o terror que lhes aniquila a razão, é puramente visceral: o pavor de perderem a “mamata”. É o reflexo mais cru e honesto da fragilidade de um poder que se tornou fim em si mesmo, e não meio para o bem comum. O medo não é da derrota política; é da penúria da elite parasitária.

«O que é, então, a Justiça para este regime?» – poderíamos indagar, recorrendo ao método que desvendaria a falsidade. A resposta, patente na sua agonia, é que a justiça é o prolongamento dos «tachos» e a preservação do privilégio injustificado. Sabem, com uma certeza que lhes gela o sangue, que a vitória socialista acarreta a "limpeza" e o desmantelamento metódico de toda uma rede clientelar. A fatura, finalmente, chegaria, pondo termo à «mordomia» de décadas. O seu motor de ação não é a defesa de um princípio superior, mas o pânico estomacal da expulsão sumária do “poleiro”.

A histeria deste regime, minado por arguidos e suspeitos, não passa de um «grito de desespero» de um corpo político obsoleto. O ataque incessante ao PS-Madeira não é crítica, é a confissão da sua decadência e da sua inveja cega. Invejam a História de serviço, invejam a coerência programática, e, sobretudo, temem a «luz» que o PS representa: a transparência e a emancipação do povo.

Recorrendo à lógica da causalidade, é evidente que a sua «síndrome da perda do privilégio» é o único ponto fraco explorável. O PPD/PSD-Madeira não teme o socialismo, teme o desemprego da sua elite e a falência da corrupção institucionalizada que a sustenta. É o pânico de ver a torneira secar.

«A virtude não se encontra naquilo que se possui, mas na retidão da ação». E é na ausência flagrante de tal virtude que este poder se desmorona. O PPD/PSD-Madeira ataca o PS por inveja da sua inteligência, do seu humanismo e da «capacidade real de se preocuparem com o Povo». Eles, que servem as elites e mantêm o povo em «correntes de dependência e engano», temem a força de um partido que promete a «liberdade real» à população madeirense e porto-santense.

O que os move é a inveja da nossa superioridade ética. O PS-Madeira, enquanto «mãe da mudança», incomoda aqueles que vivem apenas «do poder pelo poder». Não há oposição digna, há apenas a manifestação de um medo terrível: o medo dos "tachos". É a última cartada de um partido moribundo, uma sombra perante a luz.

PS-Madeira: O Parlamento na Oposição. A esperança incomoda. Somos o futuro.