O ntem (domingo), fora os motards que se acham deuses e um aparte do código de estrada, o cidadão civilizado que teve de partilhar as mesma vias viu de tudo, aliás as redes sociais têm uma boa coleção de exemplos. E por aí mesmo vemos que algo se passa na impunidade que grassa nesta terra, muito na linha do nosso Presidente do GR, que não é exemplo. Voltando às redes sociais, agora a arraia miúda errática goza, sem qualquer pudor ou medo de ser mal retratado, eles são a lei, a ordem, a medida... tudo justifica a balbúrdia do dia, aliás a forma de festejo é mesmo a anarquia.
O que se passou ontem, com a polícia ausente ou subdimensionada, traduz-se na prática de que a quantidade refaz a lei. Ontem tudo foi possível, hoje (segunda), cidadãos que já fogem das horas "javardas" enfrentaram uma operação stop dentro de um rotunda exígua, onde se divergiu trânsito para onde o automobilista não queria ir. Gente civilizada pode ser fiscalizada porque não dão trabalho a polícia, assim mostra que desempenha a sua função. É que não é possível tirar o pensamento sobre ontem com os motards e hoje com gente civilizada. Não são todos os motards, o problema é que são suficientes para fazer a imagem que querem passar, i'm bad.
O cidadão comum e civilizado, que precisa de descansar para trabalhar, que vê e ouve a barulheira e corridas de toda a espécie nesta terra, não consegue já tolerar ser parado para operação stop. Ontem engoliram camelos, hoje coam mosquitos.
Os senhores, a autoridade, quando tem mesmo que atuar pela calada e eficazmente, traz de Lisboa os seus agentes, isso o que significa? Que temos um passatempo na Madeira? Uma outra lei e ordem? Uma polícia política? Ontem passou-me pela cabeça que a nossa polícia anda metida no que não deve e fecha os olhos, ou participa ou está subjugada à política ou grupos de pressão. Ontem, diluído num evento que dizem de 6000 motards, vimos o que muitos veem, passam e sentem, os seres das corridas da noite, sobre os quais nunca se vê qualquer ação com salvo conduto da quantidade e da boca "eu compro uma mota pesada não é para andar devagar". Os cidadão civilizados e a policia fazem figura de palhaço. Pela lógica da tirada, eu posso comprar uma faca para outras ações indevidas.
É interessante a polícia perder o respeito do cidadão civilizado e andar de braço dado, conivente, colaborativa e sobretudo deturpadora da lei e da ordem que perseguem quem não dá trabalho. Confessem que é isso, isto é uma hora calma ... vamos chatear os decentes que não trazem problemas. Eu não estou a dizer que não quero deixar de ser parado numa operação stop, eu estou a dizer é que há um palhaço dentro do carro e outro fora a fazer de conta para fugir da hora dos "meninos"
As redes sociais comprovam as ilegalidades, a javardice na via rápida (ver ocorrências motas paradas na berma, ultrapassagens à louca e vídeo do cavalinho na via rápida). A impunidade foi a tónica do dia de ontem, onde esteve a polícia? Também pergunto onde anda ela nos momentos das corridas de motas e de carros na vida rápida, as pessoas ate já sabem que elas existem e há apostas. Os momentos do barulho dos escapes no vale tudo. Até no centro da cidade fazem isto. Nem aparece polícia nem as filmagens da via litoral são visionadas.
Quando as pessoas insistiram no barulho que acorda toda gente, a polícia disse que estava a comprar equipamentos para medir, passado um tempo, as pessoas forçaram mais um pouco e a resposta foi que estavam em formação. O resultado prático depois de muito tempo foi um chorrilho de mentiras, é as vias com roncadores, é zonas habitacionais a se queixarem há anos (por exemplo Zona Velha). Passam-se anos e a inércia, medo ou cumplicidade da PSP é notória.
De dia a capital parece um estaleiro, barulho, barulho, barulho, é agora ou nunca, à noite surgem os protegidos da polícia? Aos fins de semana a quantidade faz a lei na estrada? O cidadão civilizado respeita, por isso é tratado como "pato" e um bom ser para se chatear. A situação já se prolonga há muito tempo e causa efeitos nefastos nos cidadãos cumpridores. A polícia está a perder todo o respeito das pessoas civilizadas, qualquer dia não têm ninguém para "chatear", vai encontrar feios, brutos e maus, se calhar alguns do Chega.
É uma palhaçada a ausência da polícia onde é preciso para vê-la em ação para cumprir calendário e estatísticas em dias brandos, como hoje, segunda-feira à noite com operação stop dentro das rotundas. A PSP está a criar injustiça e a ficar mal vista para proteger amigos. Para não falar dos importantes que tiram multas a reincidentes. Sim tiram!
Domingo, não foi dia do motard.
Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 8 de abril de 2024
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