Carta fora do Baralho


E m 2014 Miguel Albuquerque venceu a primeira volta das eleições no PSD-Madeira com 47.71% ficando a uns escassos 180 votos da maioria absoluta. Para quem ainda se lembra, na disputa da primeira volta Manuel António Correia obteve 27.81%, João Cunha e Silva 15.97%, Sérgio Marques 5.3%, Miguel de Sousa 2.3% e o famoso Jaime Ramos que obteve uns inacreditáveis 0.72% dos militantes social-democratas. Na disputa da 2ª volta já a dois, 6232 militantes votaram e Miguel Albuquerque venceu Manuel António com 64.06%, ou seja, Manuel António obteve 35.94% dos votos.

Dez anos depois o cenário das eleições no PSD-Madeira repete-se, vencendo outra vez Miguel as eleições internas com 54.3% (2243) votos, contra 45.7% de Manuel António, isto é, mesmo com a máquina do Governo, do Partido e dos apoios explícitos de Cunha e Silva e Miguel Sousa, em termos absolutos, Miguel Albuquerque perdeu 9.7% dos seus votantes e Manuel António ganhou 9.7%.

Claro que os números e as contas podem ser o que quisermos, mas se Miguel Albuquerque valia 64%, este novo valor dá-nos um indicador de quanto é que vale agora Cunha e Silva ou Miguel Sousa em termos de militantes. Quanto? Zero!

Com todas estas contas de somar (ou de sumir) não se consegue é entender, que cartas fora do baralho, que não trazem valor acrescentado em termos de militantes ou votos, façam parte de uma lista de candidatos às eleições regionais de 26 de março.

Pior mesmo é ter cartas no Baralho que ficaram irremediavelmente ligadas a muitos dos investimentos desastrosos que se fizeram na Madeira na década passada.

Se finalmente adicionarmos ao baralho Filipe Ramos (outro zero) temos que o PSD-Madeira vai ter de se esforçar muito para convencer o seu próprio eleitorado.

Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 12 de abril de 2024
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