Chega de palhaçada 2


O caos está definitivamente instalado no Chega Madeira e nestes últimos dias André Ventura e a Direcção Nacional  devem andar com os cabelos em pé com esta situação as portas das eleições legislativas regionais.

Alguns militantes do Chega Madeira estão incrédulos com as ilegalidades denunciadas em torno da Direcção Regional. 

O líder Miguel Castro tem atuado e tomado decisões sozinho desde que foi eleito e á revelia da sua equipa, o que é de estranhar dado que na sua equipa tinha alguns amigos pessoais, que juntos decidiram abraçar este projeto político. 

Tudo mudou desde a chegada do lobo mau vestido de cordeiro, Francisco Gomes, ex PSD Madeira e que ainda viu vetada a sua entrada no CDS Madeira. 

O lobo mau encostou-se ao Chega e cedo viu as fragilidades de Miguel Castro. Não demorou e conseguiu isolar o líder do Chega Madeira de toda a sua Direção Regional e juntos tomaram rédeas e todas as decisões no partido, ao longo dos últimos 20 meses e sem que o Miguelito reunisse com a sua equipa e formalizasse todas as suas decisões em atas. 

Nos últimos meses e já com vista a tomarem conta do Chega Madeira, Miguel Castro deu cada vez mais poder a Francisco Gomes e este fazia o que queria, agindo muitas vezes junto de militantes, se apresentando como membro da estrutura regional na tentativa de denegrir a imagem de alguns pesos pesados do Chega Madeira. 

Nos últimos meses e para ajudar a causa para tomar o Chega de assalto e com o Miguelito a assistir impávido e sereno, Francisquinho recrutou alguns ex PSD Madeira, entre eles, o famoso José Pedro Pereira ou mais conhecido por Mijinhas, o militante 52012. 

Nas últimas semanas Francisco Gomes reuniu com o Mijinhas, com o aval de Miguel Castro e com a ajuda de Davide Nóbrega, nomeado da comissão instaladora da concelhia do Funchal, para que José Pedro fosse na lista às próximas legislativas regionais em lugar elegível (5°), em troca de este não concorrer ao cargo de presidente do Chega Madeira.

José Pedro assinou ali mesmo o termo de responsabilidade na presença de Francisco Gomes (que se intitulou de mandatário da campanha sem a comissão política ter se reunido e nem sequer escolhido o cabeça de lista) para ir na lista, uns dias antes da polémica reunião da passada sexta feira. 

Até aqui o plano corria as mil maravilhas, falhou apenas a exigência da direcção nacional de que os nomes a apresentar teriam de ser acompanhados por ata da comissão política regional, o que não aconteceu nas eleições de Setembro passado ou do passado mês de Março. 

Então Miguelito teve de fazer um plano B, reuniu com dois membros da sua comissão política antes da reunião, para que tivesse maioria na reunião e os seus nomes passassem como ele queria.

Bem, Vítor Amaro secretário da comissão política, residente no Porto Santo e também ele amigo pessoal de Miguel Castro, desde que foi eleito, não se vê trabalho nenhum feito por este senhor no Porto Santo, nada mesmo, nem em redes sociais, nem em páginas do partido Chega, um completo desconhecido que por um tacho na assembleia lá concordou com o plano do seu amigo. 

Outro desconhecido da comissão política e que também vai na lista e acedeu ao pedido do presidente é  Guarda Prisional e embora faça uns posts ou outros na sua página pessoal e já tinha mostrado o seu descontentamento com o líder regional e já tinha colocado a hipótese de se demitir também por um tacho, acedeu ao pedido do seu presidente e assim criaram o caos atual no Chega Madeira. 

Para nem falar do Hugo Nunes, vogal e atual faz tudo do presidente, que mereceu o rebuçado de conhecer o presidente da república. Um lambe botas que mal sabe ler e escrever. 

Em quase dois anos o líder regional não quis saber da sua equipa, não deu cavaco nem explicações á sua equipa e na hora da verdade alguns esquecem-se dos seus princípios e vendem-se por tão pouco.  

O Sr Francisco Gomes deveria se dedicar ao seu cargo de Deputado Nacional que recentemente foi eleito,  em vez de andar nestas negociatas do Miguelito e a violar os estatutos do partido Chega.

O modo de agir no Chega é bem diferente do PSD Madeira era bom que o Sr Francisquinho depressa aprenda. 

Em parte o caos instalado no Chega Madeira  a verdade seja dita, a Direcção Nacional tem muitas culpas no cartório e não se pode esconder da sua responsabilidade a falta de  fiscalização nas suas distritais/regionais. 

Agora cabe a André Ventura resolver todo este circo e palhaçada criado pelo seu líder regional, e para o bem do Chega deve agir em conformidade com tudo aquilo que ele exige aos primeiros ministros e aos deputados na assembleia, ao país e dar já o exemplo dentro de casa. Não podemos exigir aos outros aquilo que não somos exemplo dentro de casa.

Por último um especial agradecimento aos administradores do Correio da Madeira por terem a coragem de publicar a podridão política que os nossos meios de comunicação social escondem dos madeirenses. 

Um bem haja 

Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 8 de abril de 2024
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