A culpa é de Jesus, Prada e agora a Fernandes.


Vamos urbanizar a serra.

E nquanto países desérticos e da África subsariana estão a converter desertos ou a bloquear o avanço dos desertos, usando inteligentemente a natureza com várias espécies para regenerar os solos, na Madeira não conseguimos ter uma reflorestação de sucesso por falta de atenção depois da plantação. O insucesso é resultado de "comerciantes do ambiente", interessados na factura e não no brio profissional. Se a percentagem de sucesso tivesse influência no pagamento de uma tranche final, a coisa piava de outra maneira. Esta realidade mostra como uns querem ganhar tempo e ambiente, e de como nós perdemos tempo, recursos e dinheiro, apesar de termos mais condições para aprovar nas plantações. O que significa que somos um Povo Superior débil, ganancioso e sem valores para entregar às gerações vindouras uma prova de respeito por eles. Aliás, por aqui muito só querem saber de si.

Paralelamente, fruto da pandemia, pudemos ver que bons costumes não enraizaram e maus exemplos sim. Com a pandemia quisemos equidistância, e quando o mundo abriu, com pessoas loucas para viajar porque até pouparam com a Covid, então passamos a ver turistas a alugar mais carros do que participar em excursões de autocarro. A conversão de um turismo mais idoso para um mais jovem das low costs também ajudou. Portanto a Covid e a massificação do turismo com turistas mais novos explicam as confusões do Areeiro e em todos os locais turísticos não é um acaso.

Acaso sim, desportiva até, foi como o Turismo da Madeira tratou do assunto, foi só chamar low costs, sem pensar nas infraestruturas, nos recursos e na sustentabilidade. Se estivéssemos numa outra mais desinformada até se podia arranjar uma desculpa, isto foi incompetência. Comparo esta situação à reflorestação que não vinga, muita gente não é sucesso, repare que os vencimentos não melhoram, tudo encarece, alguns focaram-se na massificação e chutam o madeirense. O Secretário do Turismo é um dos culpados pela situação aflitiva que o madeirense vive.

Nós, que para roubar pedra enviamos a terra para o mar através dos cursos de água remexidos, devemos ler umas palavras sábias:

Terra é vida (só tinham ouvido água?). É o chão que pisamos e o solo que nos alimenta. Mas as nossas terras estão se degradando - em razão do consumo insustentável, da agricultura e da poluição. A degradação da terra afeta negativamente 3,2 bilhões de pessoas. Ainda assim, a terra é tolerante. Podemos restaurá-la plantando árvores e cultivos mais diversificados. Podemos evitar os poluentes e recuperar as fontes de água. 

Na Madeira não fazemos nada disto e, as lagoas não retêm água. Neste meu pequeno deambular de contradições, devo recordar que um autocarro substitui 40 carros, transportam mais pessoas, ocupam um espaço 21 vezes menor nas vias, se comparado aos carros. Se o Secretário do Turismo falhou no subsídio social de mobilidade, também falhou numa mobilidade urbana ou regional sustentável. Mas naturalmente que um autocarro, até mesmo os fósseis que a Madeira comprou, uma terra tão evoluída e não inovou, mas dizia que até esses evitam 72% da poluição de todo sector dos transportes privados, os carros particulares. E toda a frota de carros particulares só transportam 30% das pessoas, ou seja, inversamente proporcional. O que faz o Turismo e a Direcção Regional de Transportes quando a Madeira decide apostar em algo, fazem como Jardim a decidir por onde passavam vias e túneis antigamente? Com o mapa no capô para acertar num lençol freático? E nestas contas, contem que os autocarros são 8 vezes menos poluentes do que os carros e 4 vezes menos poluentes do que as motos.

Um condutor de autocarros de turismo deveria ser considerado uma profissão ecológica, e um condutor de transportes públicos um zelador da economia familiar. Pense nisto, o transporte coletivo combate a poluição do ar, reduz os impactos sobre a natureza, gera empregos formais e impostos que financiam o desenvolvimento sustentável. Rent-a-cars é o negócio da moda e está descontrolado, até que um dia aconteça um acidente fatal e se comece a perceber o que estão a alugar aos turistas na falta de carros.

O Governo da Madeira encomenda muitos estudos como maneira fácil de dar a ganhar dinheiro aos amigos, mas não para usar as conclusões, se forem verdadeiras, já tem uma ideia fixa de negócio para os amigos. Quando decide é a olho ou por encomenda, depois a sua comunicação social resolve com elogios sem investigar.

Mas quem são aqueles que avisam, com uma população ignorante ou desinformada, que é manipulada pela política com a ganância?

Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 14 de maio de 2024
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