J á vivi mais de meio século e a cada dia que passa os políticos desiludem-me cada vez mais. Se a honestidade e a hombridade dos políticos é cada vez mais posta em dúvida pelos que votam, a inteligência destes era intocável.
Infelizmente a triste realidade é que estamos cada vez mais dependentes de uma nova geração de politicos impreparada que acha que para ser um político basta falar o que as pessoas querem ouvir e ter uma boa aparência.
Isto a propósito de uma entrevista em que Paulo Cafofo apela ao voto útil, ou seja, para Paulo Cafofo as alternativas são: ou o PS ou o PSD; o que leva a concluir que o líder do PS ainda não se apercebeu que há eleitores que querem mudar um regime que dura há mais de 47 anos mas que ainda não confiam nele.
A falta de inteligência política de Paulo Cafofo é gritante. Se o PS quer concentrar os votos no seu Partido nunca, e caso algum, deveria ser o líder a fazer o apelo dramático ao voto útil. Quanto muito o PS deveria utilizar as suas figuras secundárias para o fazer, evitando a chantagem direta sobre o eleitor. Ainda não se aperceberam que isso já não funciona? Como é possível que um eventual líder de um novo governo de coligações provoque danos antes mesmo de ser eleito? Se já é assim, imagine-se como vai ser no governo. Será que vai acontecer o mesmo que aconteceu com a coligação “Mudança” na Camara Municipal do Funchal? Por favor Dr. Paulo Cafofo cresça!
Para concluir.
Ainda não decidi em que partido vou votar, mas já decidi em quem não vou votar. Da minha lista de Partidos em quem não vou votar fazem parte o PSD (pelos motivos óbvios), o PS (que ainda não me inspira confiança de ser uma alternativa), o CDS e o PAN pelo histórico de traições, e ainda, a IL e o CHEGA por não serem uma alternativa confiável a qualquer mudança social de regime.
Neste meio século de vida aprendi que deixar um Partido sozinho no poder, pode até criar a tal estabilidade que preocupa alguns, mas é um preço muito alto a pagar porque cria vícios que levam a uma corrupção desenfreada e incontrolável.
Não faço a mínima ideia do que vai acontecer depois do dia 26 de maio, mas espero que o cenário de um governo com partidos que fiscalizem constantemente as ações dos políticos seja a melhor hipótese para o futuro social e económico da Madeira.
O diagnóstico do Raio-X não é bom, mas a esperança é a ultima a morrer. A ver vamos!
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