Rato partidário.
O Representante da República tem um momento único para mostrar que não é uma jarra ou um "caspó", mas tal como apressadamente indigitou Miguel Albuquerque a formar governo, logo que teve mais um (estamos a ver o resultado), neste momento permite que toda a rede de Comunicação Social, carpideiras e dependentes do orçamento regional intoxiquem a Opinião Pública.
Nada melhor do que ouvirmos de Guilherme Silva que o eventual chumbo do Programa do Governo da Madeira implica queda do executivo, um indivíduo que nunca se inclina, que não andou em cima do Presidente da República para não mandar a Madeira para eleições e um dos maiores beneficiários do Regime com chorudos trabalhos.
Neste momento, até para vermos a qualidade da peça ao vivo, o Representante da República deveria dizer como interpreta a situação ou o que a inclinação dele pode fazer. Eu não coloco o Representante da República como isento.
Quem criou esta situação foi o PSD Madeira e nenhum outro partido. O PSD-M forneceu a corrupção, a República a rusga e o caso judicial, o madeirense a votação e toda ela implicava que se Miguel Albuquerque tivesse caráter colocasse o lugar à disposição e se tornasse arguido para se defender. O que ele fez foi se escudar na imunidade e anda sempre a falar na Madeira para se escudar, agora coloca a comunicação social a vender tragédia.
Acabou o medo de vez caros madeirenses, por uma questão de honra nossa, para não sermos acusados de cúmplices da corrupção, temos que mostrar ao país que não compactuamos. O PSD não tem mais quadros?
O Representante da República está calado com as víboras a medrar. Se é o zelador da democracia já deveria ter esclarecido tudo sobre o que vai fazer se houver chumbo do programa e orçamento. O Representante da República é do PSD-M porque permite que o PSD-M construa a narrativa e intimide as pessoas, o que sempre fez para ganhar.
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