R uby Infiel era uma mulher de beleza assim-assim, com longos cabelos escuros que, ironicamente, pareciam escuras sanguessugas ao vento e uma garanta poderosa que ressoava como um aspirador industrial. Na sua terra natal, a Banalândia, Ruby era conhecida por esgotar todas as bananas com a sua impressionante capacidade de deepthroat, uma habilidade que lhe dera um status quase mítico.
Mas Ruby tinha ambições que iam além dos limites da Banalândia. Ela queria dar garganta à sua Região na Europa, queria que a sua garganta fosse marcante nos corredores do poder em Bruxelas. Decidiu então candidatar-se ao Parlamento Europeu, certa de que sua habilidade única e sua presença marcante lhe garantiriam uma vitória esmagadora.
A campanha de Ruby foi marcada por discursos inflamados e promessas ousadas. Ela afirmava que, se eleita, daria à Banalândia a representação que merecia, trazendo a voz do povo – ou melhor, a sua garganta– para o cenário europeu. Contudo, a sua campanha não foi bem recebida por todos. Muitos viam-na como uma piada, uma caricatura das ambições políticas, um dinossauro de um sistema viciado que resiste a morrer.
Quando os resultados foram anunciados e Ruby viu que não havia sido eleita, a sua decepção transformou-se em indignação. Começou a questionar o sistema de escolha dos candidatos, alegando que havia uma conspiração para manter pessoas da Banalândia, que representavam verdadeiramente o "seu povo", fora do poder. Ruby afirmava que o processo de escolha era corrupto e que os verdadeiros valores da democracia estavam a ser subvertidos pela ganância e luxúria.
Ruby não desistiu facilmente. Usou todos os meios à sua disposição para levantar a sua voz contra o sistema, manifestando-se publicamente contra os órgãos de Lisboa. Mas, à medida que o tempo passava, tornou-se evidente que sua luta era mais uma busca pessoal por atenção e poder do que um verdadeiro esforço para melhorar a vida dos seus conterrâneos.
O tempo passou, e Ruby Infiel tornou-se um exemplo vivo do ridículo que pode surgir quando os valores são postos de lado em favor da ambição desmedida. A sua história serve de lição para muitos, mostrando que a verdadeira liderança vem da integridade e do serviço ao próximo (mesmo serviço ao próximo não esses servicinhos em que o leitor está a pensar), e não da busca incessante por gratificação pessoal.
E assim, a garganta de Ruby, que um dia ecoou como uma aspirador industrial na Banalândia, foi lentamente silenciada pela realidade dura da política e pelo desprezo de um povo que finalmente viu além das aparências e das habilidades de sucção!
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira
0 Comentários
Agradecemos a sua participação. Volte sempre.