N este primeiro domingo de junho, veio a Secretaria Regional da Saúde e Proteção Civil comunicar que, afinal, foram os madeirenses que interpretaram mal as palavras de Pedro Ramos, quando disse publicamente (e a ler numa cerimónia pública e oficial) que “anormais, incompetentes e canalhas não têm lugar nesta terra”. Quer dizer, o secretário regional, denotando um comportamento fascista, queria pôr andar os madeirenses que, segundo ele, são anormais, incompetentes e canalha, só porque não concordam nem são do PSD. Por que não começou nos seus mais próximos? Da próxima vez, dou-lhe alguns exemplos concretos e bem próximos.
A secretaria de Pedro Ramos, a mando deste, veio dizer que os madeirenses que, nas redes sociais e na imprensa, protestaram contra as suas vergonhosas palavras, eram um bando de ignorantes que não tinham percebido as palavras do douto, quanto obeso, médico Pedro Ramos. É caso para dizer: pior a emenda que o soneto.
Senhores caciques do PSD/Madeira – lembrem-se que nem todos são estúpidos e que as redes sociais e, em particular, a opinião livre do Correio da Madeira não se vão calar. Eu senti-me ofendido com as palavras fascistas do Pedro Ramos e interpretei-as muito bem. Não me venha tomar por parvo.
Nesta questão até o DN/Madeira não andou mal, porque na edição de domingo, pelo menos por três vezes, as palavras ofensivas de Pedro Ramos são criticadas. Mas esta questão tem de ter amplitude nacional. Para que todos vejam as bestialidades que governam a Madeira. Espero que o Ricardo Araújo Pereira pegue no assunto da grosseria deste secretário, gordo de mais para ser, gerir e falar da saúde.
Como espero também que não venha a ser nomeado para as funções que exerce, no próximo governo regional. Nisto já não tenho muita esperança, porque, ao que dizem nesta Travessa, Albuquerque e Pedro Ramos são unha e carne. Ramos sabe (ou eventualmente é cúmplice?) de muitas das jogadas de Albuquerque que estão a ser investigadas pela Justiça. Por isso, ambos o que pretendem é a imunidade, para não serem sujeitos a julgamento. Rua com Albuquerque e Pedro Ramos, e que vão para bem longe desta Travessa.
O CHEGA afirma-se como um partido de palavra, mas vem dizer que está a ser pressionado pelos capangas de Albuquerque, que têm cobertura da comunicação social madeirense, nessa jogada suja. Senhor Castro: a palavra é só UMA, se quiser ter crédito na política. Com Albuquerque NÃO, NUNCA, JAMAIS, como defendeu publicamente. Digne-se, de uma vez por todas, a desfazer qualquer dúvida. Se o CHEGA combate a corrupção, é esta a oportunidade.
A linguagem foi mais sóbria, porque foi domingo e só estive Travessa da Malta.
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