A lei desconhece sentimentos: o Lince


Q uero dizer que as autoridades falharam completamente, desde a possibilidade de venda algures até ao evidente na Madeira, se entra bem um Lince vivo, também entram estupefacientes e tudo isto requer uma distração grosseira. Ainda assim, aceito que no primeiro facto o animal tenha sido adquirido "inocentemente" apesar de declaradamente não ser considerado animal doméstico. O Lince é um felino, é um mamífero e é carnívoro na natureza, não sei como anda a dieta alimentar do "Bores".

Como todo felino, o Lince, um gato maior, adapta-se à boa vida de casa, se veio de pequeno não conhece outros prazeres da liberdade, mas ganha carinho. E aqui reside um facto que luta contra a lei. Quando consumada a situação, de um Lince se tornar animal doméstico, acho que para bicho e tutores o processo de separação é doloroso, altera o conceito de vida e de comunhão de presença. Não vejo como é que um Lince domesticado não tenha a mesma força de ligação de um cão ou um gato. A separação para fazer cumprir a Lei acaba por ser pior a emenda do que o soneto: "Foi recentemente retirado da sua família e do ambiente tranquilo onde viveu durante seis anos e está numa jaula pequena, fechada, completamente triste, stressado e depressivo. Está num espaço de diversão, cheio de barulho todos os dias. Ele não está melhor do que estava. Está muito pior". Eu não resisto a esta boca, os humanos também precisam de silêncio nesta terra!

Concordo com a sugestão da "Ajuda a Alimentar Cães".


Mas isto é uma situação anormal dentro de uma "inocência", é preciso que as autoridades sejam mais eficazes e não tornem este caso como um exemplo de expediente, para abrir o precedente e se tornar prática comum. É que se comutarem a retirada do Lince aos donos por uma multa, há quem não se importe de pagar a multa, como alguns que pagam multa de estacionamento... porque dizem que com isso ganharam milhões (assisti a isto uma vez de um oligarca nesta cidade).

Eu sou a favor da entrega do bicho aos tutores, como já não resulta ser devolvido à natureza, mas as autoridades devem explicar muito bem e ser vez única. Devem estudar como entrou na Madeira e atuar sobre quem ajudou ou foi incompetente. Boa sorte "Bores".

Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 29 de julho de 2024
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