A "tabela periódica oculta"... ou as seitas que mandam na Política


Q uando tive a disciplina de Físico-Química, no oitavo ano de escolaridade, fui 'convidado' a estudar uma tabela periódica. Só me recordo, sinceramente, do CO2 e do H2O. Ao fim de não sei quantas décadas de vida, jamais pensei que tivesse de esquematizar uma outra "tabela periódica oculta", desta vez a que estabelece a ligação 'invisível' (para a maioria) entre as seitas e os principais partidos portugueses.

Quem é, ou foi, militante de topo de algum destes partidos, se tiver espinha dorsal e puser a mão na consciência, não deixará de confirmar o que se esquematiza na imagem. E que resulta de imensa bibliografia consultada (autores que nunca foram desmentidos) assim como de alguns testemunhos colhidos ao longo da vida.

Maçonaria (e o seu "braço-armado" Carbonária, cuja bandeira replicamos na imagem), Jesuítas, Opus Dei e, mais recentemente, IURD (da esquerda para a direita no topo da imagem) são as seitas que concorrem para obterem os melhores negócios do Estado ou com o Estado, o que é o mesmo que dizer: com o dinheiro de contribuintes como você e eu.

A IURD decidiu, a certa altura, que era insuficiente cingir-se à influência religiosa junto dos mais ignorantes (talvez porque terá verificado que estes têm perdido cada vez mais poder de compra) e pretendeu avançar em prol do quinhão do 'bolo' a que acha ter direito, atendendo ao declínio da Igreja Católica e das suas seitas (Jesuítas, dos quais fazem parte António Guterres e Marcelo Rebelo de Sousa; e Opus Dei, com incidência forte no CDS: daí que o beija-mão aos bispos, da parte do "celestial sonso" da presidência da assembleia regional, seja uma das suas obrigações). 

Avançou assim, a IURD, para o financiamento do CHEGA: desafio os dissidentes deste partido para divulgarem os documentos que comprovam esta afirmação, em especial os ex-militantes madeirenses que trouxeram o guarda florestal e as 'toupeiras' do PSD para este novo partido.

Sendo todos os partidos financiados com o dinheiro dos contribuintes, deveria ser disponibilizado o acesso on-line às listas dos financiadores, de modo a que o eleitorado possa perceber melhor as jogadas de bastidores e os ajustes directos.  

Vejamos qual será o «dízimo» que Miguel Albuquerque (ou melhor, os capangas da maçonaria que, desde a 'Nau sem Rumo' na 31 de Janeiro, manda no PSD) terá de pagar para 'alavancar' negociatas dos bispos/administradores da IURD, na Madeira, como moeda de troca para manterem um governo de um Partido 'ligado à máquina' e internamente dividido.

Duas notas finais: se os 3 bastardos do Chega, que se abstiveram na votação do programa de governo, tivessem ido contra as indicações do líder nacional da 'seita', então estariam agora a enfrentar um processo disciplinar de expulsão. O que, até à data, não aconteceu e ninguém será ingénuo ao ponto de pensar que tal medida sancionatória sucederá.

Os partidos mais pequenos - que não constam da 'tabela periódica do oculto - têm sido 'satélites' dos maiores ou tentativas desesperadas de 'aparência de mudança' para que tudo fique na mesma. É, como canta Sérgio Godinho, o "Elixir da Eterna Juventude", que "quer que tudo mude pra que tudo fique igual".

Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 5 de julho de 2024
Todos os elementos enviados pelo autor

Adere à nossa Página do Facebook (onde cai as publicações do site)
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira

Enviar um comentário

0 Comentários