Alguns empresários do AL começam a reconverter-se ao arrendamento a locais.


A lguns proprietários de alojamento local, daqueles que se intitulam de "sem sorte no negócio", reportam que a reposição de bens nas suas habitações é elevada por vandalismo dos clientes, desde desaparecimento de talheres, loiças, utensílios de cozinha, mau trato dos móveis e bens (comandos de TV, botões de fogão, etc), substituição frequente de cortinas, substituição de colchões (porque apagam cigarros neles), um manancial impressionante de situações para quem vem arejar com as férias. Será que perdem o stress estragando a habitação?

O resultado disto é que começa a haver empresários do alojamento local a repensar o negócio, é melhor ganhar menos sem gastar tanto para que a habitação se apresente, como qualquer cliente gosta porque não tem culpa dos anteriores. Querem ver que ganham mais?! É melhor arrendar a madeirenses com uma visita contratual a cada 6 meses. Conclui-se que, também aqui, a narrativa de que as low cost não trazem maus clientes é só uma tentativa de atirar areia aos olhos. Há de tudo e também "chungaria". Este é um lado invisível do que vemos na rede viária, nos pontos turísticos, agora nas habitações, que neste caso não é por falta de condições.

Tínhamos uma boa seleção de clientes e iludimo-nos que com as low cost viriam mais. Falhou. Estes maus comportamentos afetam a imagem global, fazem muitos repensar. Embevecidos com o volume, daqui a pouco tempo vamos nos fartar dos preços exorbitantes das casas e arrendamento, do custo de vida e andaremos de pistolas de água como em Barcelona, inscrições nas paredes como Veneza, número limitado de entradas e fim de alguns "ex-libris" da cidade como em Amesterdão.

O vandalismo no mobiliário urbano deveria importar a todos, mas sabemos que passa ao lado, ver o que as notícias dizem dentro de casa já é um caso bem diferente. Contas ... uma parte para o intermediário (plataforma), os impostos, alguém para a limpeza e consertos, as obras e recompra de bens, etc, intervalos sem serviço tendo como clientes potenciais irresponsáveis, que estão por dias ou pouco mais de semana e nunca mais voltam (low cost tem estas características, passageiro pelo preço), ditam que se investe continuamente no AL e é melhor um negócio mais responsável. Com tempo, o arrendamento vai vencer.

Uma nota final, nós não descobrimos nada, tudo chega atrasado à Madeira, era bom prestar mais atenção à experiência dos outros. Boom da construção, o colapso da bolha, a crise, bairros e cidades fantasma agora nas mãos de bancos, resultado ... tanta casa livre quando há tanta gente sem casa, porque querem ao preço para recuperar o dinheiro.

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 27 de julho de 2024
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