Em vez do rally que tal o sargaço?


O sargaço, uma variedade de algas marinhas, tem sido usado em diversas regiões costeiras de Portugal continental para diferentes fins. A reutilização do sargaço pode ser benéfica tanto para o ambiente como para a economia local. 

Na Agricultura
Como Fertilizante Natural é rico em nutrientes essenciais como potássio, azoto e fósforo. Pode ser utilizado como fertilizante orgânico, ajudando a melhorar a qualidade do solo e a promover o crescimento das plantas. Quando composto, o sargaço pode ser adicionado ao solo para aumentar a sua capacidade de retenção de água e melhorar a estrutura do solo.

Na Alimentação Animal
Como Suplemento Alimentar  para o gado. É uma fonte rica em minerais e vitaminas que podem beneficiar a saúde dos animais.

Na Indústria Alimentar
Em Ingredientes Alimentares, algumas espécies são comestíveis e podem ser usadas na produção de alimentos para humanos, como saladas, sopas e suplementos dietéticos.

Na Indústria Farmacêutica e Cosmética
Nos produtos de beleza, são utilizados na fabricação de produtos cosméticos devido às suas propriedades hidratantes e antioxidantes.

Nos Medicamentos
Certas espécies de sargaço contêm compostos bioativos que podem ser usados na produção de medicamentos e suplementos nutricionais.

Nos Biocombustíveis
Na Produção de Biogás, o sargaço pode ser fermentado anaerobicamente para produzir biogás, uma fonte de energia renovável. As algas podem ser convertidas em bioetanol, uma alternativa sustentável aos combustíveis fósseis.

Na Indústria Têxtil, podem ser processadas para extrair fibras para a produção de têxteis biodegradáveis.

O sargaço pode ser utilizado para remover contaminantes do ambiente, como metais pesados e excesso de nutrientes em corpos de água, ajudando a prevenir a eutrofização.

Nalgumas regiões, o sargaço é recolhido e utilizado nas práticas agrícolas tradicionais e existem projetos e empresas em Portugal que estão a explorar a utilização do sargaço para a produção de produtos de alto valor acrescentado, como cosméticos naturais e suplementos alimentares.

A reutilização do sargaço em Portugal pode ser uma excelente forma de promover a sustentabilidade, reduzir o impacto ambiental e fomentar a economia local, aproveitando ao máximo os recursos naturais disponíveis.

Aqui estão algumas das empresas e projetos notáveis que estão a explorar o uso do sargaço, inclusivamente já na ilha da Madeira:

Algaplus, empresa situada em Ílhavo que se especializa na produção de algas para alimentação humana e animal, bem como para a indústria cosmética. Comercializa algas marinhas como ingredientes alimentares e matérias-primas para cosméticos.

SeaExpert, localizada na Póvoa de Varzim, esta empresa trabalha com a recolha e processamento de algas marinhas, incluindo o sargaço, para diversos fins. Produz ingredientes para a indústria alimentar, farmacêutica e cosmética.

AlgaEnergy, embora não seja exclusivamente portuguesa, esta empresa tem operações em Portugal e trabalha com a biotecnologia de algas. Foca-se na produção de bioestimulantes agrícolas e produtos cosméticos a partir de algas.

Algafarm (Grupo Armilar), situada em Pataias, Alcobaça, esta unidade de produção trabalha com o cultivo de microalgas para diferentes aplicações. Produz microalgas para suplementos alimentares, rações para animais e cosméticos.

Allmicroalgae, esta empresa é parte do grupo Secil, está situada em Pataias e especializa-se na produção de microalgas. Focam-se na produção de alimentos e ingredientes naturais a partir de microalgas.

Buggypower, na Ilha da Madeira, esta empresa dedica-se ao cultivo de microalgas para a produção de biocombustíveis e suplementos alimentares. Produz biocombustíveis, suplementos para a saúde e rações para animais a partir de microalgas.

Smart Seaweed, um projeto recente que visa aproveitar o sargaço para a produção de produtos sustentáveis. Está a explorar a utilização de sargaço para produtos de alto valor acrescentado, incluindo fertilizantes orgânicos e bioplásticos.

Senhora secretária da Agricultura toca a trabalhar no que verdadeiramente importa à população madeirense e comece a negociar com o seu colega incompetente do turismo os valores do orçamento regional.

Enviado por Denúncia Anónima
Sexta feira, 26 de julho de 2024
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