Facilitar a vida aos outros: a 1.ª regra da prestação de serviços públicos.

O Correio da Madeira lançou recentemente o repto de falarmos de situações que afectam o quotidiano dos cidadãos, pois, como foi dito e bem, há mais vida para lá da política. Venho, pois, apresentar exemplos, comuns a duas instituições que prestam serviços essenciais à população (electricidade e água) e que teimam, mesmo formalmente interpeladas, a fazer «ouvidos de mercador».

Uma nota distintiva prévia: depois de um e-mail enviado à autarquia (onde alguém se queixou que mal conseguia ler as referências para pagamento multibanco da factura da água), esta lá decidiu aumentar o tamanho as letras. A EEM mantém letras que, para quem está em fim de ciclo como eu, obriga ao uso de uma lupa.

Por outro lado, não se percebe que os serviços financeiros destas duas instituições não tenham no respectivo programa de facturação a possibilidade de contabilizar, automaticamente, notas de crédito favoráveis aos consumidores, quando, em resultado das leituras ao domicílio, se verifica que houve facturação a mais.

É preciso «andar atrás desta gente» para que esse crédito fique por liquidar. É dinheiro alheio e não pode ficar nos cofres desses prestadores de serviços.

Quanto à leituras ao domicílio, as mesmas deixaram de se verificar com a periodicidade anterior (ou de mês a mês, ou de dois em dois meses) e nem fica aviso em papel para que seja comunicada a leitura. 

Num caso em que a leitura presencial da EEM demorou quase um ano, no mês seguinte tive de pagar mais de 260 euros.

Será que estas situações de (ausência de) leitura indiciam dispensa de pessoal? O que faz a oposição (municipal e na assembleia)? 

Espero que com estes 3 alertas a qualidade de serviço melhore e agradeço desde já a atenção que este texto possa merecer.

Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 16 de julho de 2024
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