Porque é que baixou a taxa de desemprego na Madeira?


A ntes que saiam mais "esqueletos do armário" do Facebook, de pessoas comprometidas com estes 48 anos de roubo à mão desarmada aos madeirenses e que, do conforto das suas reformas/gaiolas douradas, sem fundamentar, atiram pedras genéricas a quem se preocupa com a moralização da gestão pública, vamos lá falar de desemprego.

Quem já lidou com o instituto (centros) de emprego sabe que há determinados critérios a observar para manter o subsídio de desemprego.

  • Primeira pergunta: porque razão o Instituto de Emprego não divulga o número daqueles que, por não observarem tais critérios, deixaram de receber o subsídio e que não foram reabsorvidos pelo mercado de trabalho.
  • Segunda pergunta: Qual a relação entre a diminuição do desemprego e a reabsorção no mercado de trabalho? Depois, só os menos atentos sabem que o subsídio de desemprego tem uma duração limitada.
  • Terceira pergunta: quantos é que perderam o subsídio de desemprego por esgotamento do número máximo de prestações?

Estas três situações tentam mostrar a toda a gente de boa-fé que há dois tipos de desemprego: o desemprego formal ou oficial (que corresponde ao número de validamente inscritos no centro de emprego) e o desemprego efectivo, ou real (aqueles que, estando ou continuando desempregados, não estão habilitados a manter activa a sua inscrição no instituto de emprego). 

Os valores do desemprego real é que interessam, pois que reflectem a realidade nas nossas ilhas.

Esta "engenharia de números oficiais" também faz lembrar aquela música da Lena D' Água:

"Demagogia, feita à maneira
É como queijo, numa ratoeira."
Eu reformulo (atento o "interesse específico regional"):
Demagogia, cá na Madeira
É podre queijo, sem vaca leiteira. 

Um conselho a quem vê rejeitado os pedidos de atribuição de subsídios de desemprego por parte da Segurança Social: verifique se, de facto, existem as alíneas dos artigos da Lei invocadas pelos serviços para fundamentar alguns indeferimentos... Talvez haja casos de 'gato por lebre' e de pessoas a passarem por necessidades devido à incompetência dos serviços e que não têm condições financeiras para contratar advogados. Se assim for, será esta mais uma causa para que os números do desemprego formal sejam os que apregoam ser.

Sou do tempo em que Alberto João Jardim (certamente depois de ter lido - ? - o economista Keynes) pretendia que a Madeira vivesse numa situação de "pleno emprego". Não só os oligarcas (e membros da maçonaria) o impediram (estava a falar demais) mas também os 'Renovadinhos e seus embustes' dão-se agora satisfeitos (que grande 'orgulho', ou será 'gorgulho'?) por uma redução (meramente formal) da taxa do mesmo.

Não pode haver política credível de emprego numa Madeira refém dos interesses económicos que determinam, precisamente, a 'vontade política' que deveria resultar da vontade popular.

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 4 de julho de 2024
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