P or aqui andámos sem dar notícias, mas não calados. Fomos observando e comentando. Hoje, dia em que o Programa do Governo Regional da Madeira foi aprovado com os votos favoráveis do PSD, CDS e PAN e a abstenção da IL e de três deputados do CHEGA, voltamos a escrever.
Durante muito tempo, o Morna e a sombra da PAN (o Marco Gonçalves) afirmaram publicamente o seu descontentamento pelo totalitarismo jardinista e albuquerquista. Agora que a oposição tinha o poder e a legitimidade popular para pôr fim à soberba, arrogância e ao déficit democrático da Madeira, a PAN, o fanfarrão do Morna e três do CHEGA traíram a Democracia e a Liberdade.
Hoje é um dia negro para a Madeira. A PAN, mimoseada por umas lérias no programa do Governo, que são para encher o papel, o Morna, agarrado ao tacho que lhe possibilita mais rendimento e uns bons jantares, e os três mosqueteiros insanos do CHEGA negaram ao Povo Madeirense a possibilidade de se libertar do PSD, que tudo controla e se banha na corrupção.
Da PAN tudo se espera. Ela já não nos surpreende. Nunca foi pessoa de confiança. Nem quero mencionar o que por aqui se diz dela, nesta Travessa da Malta. Mas um de nós já afirmou que, se fosse no antigamente, ela nem tinha direito a morada na Rua Direita, aqui bem próximo.
Não é que esta PAN fez cair Albuquerque, na sequência das suspeitas que sobre ele recaem, e agora segura-o, mesmo arguido, para que, protegido pela imunidade do cargo, fuja à Justiça? Esta mulher não é maquiavélica. Diabólica será. Incoerente é mesmo! Quem pode acreditar no PAN? Ela nem tem consciência do mal que faz ao seu partido a nível nacional.
O Morna escreve bem, diz as coisas escritas com garra, mas borra-se de medo num cenário de novas eleições, porque sabe que não será eleito. Perderá uma mordomia que sempre sonhou alcançar. Assim um dos deputados mais contundentes nas suas críticas ao regime, que sempre defendeu o combate à corrupção, verga-se e, com a sua abstenção, segura também o arguido Albuquerque.
Os três renegados do CHEGA, que se abstiveram, são o pior da democracia. Sempre proclamaram “com Albuquerque, não”, princípio também defendido por André Ventura, mas, ao se absterem, disseram sim a Albuquerque e à corrupção.
Que dirá agora o Ventura, sempre tão pronto a criar casos, mas inconsequente quanto às decisões do seu partido?
Quem acreditou no CHEGA recebeu, esta tarde, um balde de água fria na cabeça. Miguel Castro e os outros dois renegados traíram a principal causa do CHEGA, apresentada ao eleitorado: o combate à corrupção. E André Ventura engoliu esta em seco, disfarçando o azedume e aproveitando o tempo de antena para se colocar ao lado das forças de segurança com o subsídio de 400 euros, entretanto reprovado na Assembleia da República.
Contudo, isso não é bastante para apagar ou retocar a mossa que o seu partido irá receber pela posição relativamente à Madeira. A traição do CHEGA não pode ser esquecida, apesar de o povo ter fraca memória.
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 4 de julho de 2024
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