Nota prévia do CM: chegou-nos dois DA's, um com a imagem e uma pequena expressão e outro com um texto que até se relaciona. Decidimos juntar os dois para ilustrar com a imagem.
ago 27, 2024 8:58 AM
O palheiro nada insignificante da Pousada dos vinháticos desapareceu.
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A pós um incêndio devastador, há uma necessidade de reconstruir habitações, infraestruturas e outras edificações danificadas ou destruídas. As construtoras podem encontrar oportunidades de negócio na reconstrução dessas áreas. Essa "vantagem" não é ética ou desejável, dado o contexto de perda e sofrimento associado aos incêndios.
Ora vejamos:
- Novos Projetos Imobiliários: Em alguns casos, as áreas que foram severamente afetadas por incêndios podem ser reclassificadas para novos projetos imobiliários, especialmente se os incêndios resultarem em mudanças nas políticas de uso do solo. As construtoras podem lucrar com o desenvolvimento de novos empreendimentos nessas áreas. Contudo, isto pode levantar questões éticas e legais, particularmente se houver pressões indevidas para reclassificação de terrenos. PAN onde estás tu, mulher. Defende os valores do teu partido.
- Melhoria de Infraestruturas e Equipamentos: Após grandes incêndios, pode haver investimentos significativos em melhorar a resistência das construções ao fogo e em desenvolver infraestruturas mais seguras, o que pode gerar oportunidades para as construtoras que se especializam em construção resiliente e em segurança contra incêndios.
- Programas de Compensação e Subvenções: existem programas de compensação ou subvenções governamentais para a reconstrução, o que pode beneficiar financeiramente as construtoras envolvidas nos projetos de reconstrução. Contudo, esses programas são geralmente projetados para ajudar as comunidades afetadas e não para gerar lucro para as empresas.
- Impacto Reputacional: É importante considerar que qualquer perceção pública de que uma construtora possa estar a beneficiar-se indevidamente de um desastre como um incêndio pode ter um impacto negativo significativo na reputação da empresa. Aqui na Madeira não.
A ética e a responsabilidade social são fundamentais para garantir que as ações das construtoras sejam vistas como um contributo positivo para a recuperação das comunidades afetadas. CEO da AFA, Tecnovia e Socicorreia onde anda a vossa ética e responsabilidade social? Ofereçam um apartamento a todas as 87 pessoas afectadas pelos incêndios, que moram em sítios desgraçadamente perigosos. Era o mínimo que poderiam fazer depois de roubarem tanto dinheiro publico destinado aos residentes e nascidos na madeira.
Lembram-se do incendio no Funchal em 2016, pois bem, ardeu grande parte da zona residencial de S. Pedro, onde agora a AFA está a reconstruir há já largos meses, não se percebe o quê, mas que causa grandes transtornos ao trânsito no centro do Funchal. Julgo até que pintaram ao oleio de apresentação de Maria, como bênção para as irmãs e o Padre de S. Pedro não chatear muito.
E poderemos continuar por aí fora a perceber as vantagens de um incêndio para as grandes construtoras na Madeira ….
Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 27 de Agosto de 2024
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