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B astou os jornalistas do continente estarem aqui por uns dias para que de lá se pusesse a nu o que é a Madeira, o incêndio foi uma oportunidade de estarem mais tempo e começar a perceber pelo seu cognitivo, e não pelos jornalistas de cá, sobre o que se passa verdadeiramente aqui. Uma teia de interesses e encobrimento.
Os jornalistas do continente assistiram em direto ao Posso, Quero e Mando, à soberba que coloca sempre os outros como chinelo, à arrogância de ficar em férias os máximos "irresponsáveis", viu a irresponsabilidade sempre maquilhada pelo jornalismo local e a promiscuidade de alguns. O jornalismo do continente viu a calmaria inconsciente de uma proteção civil incapaz de interpretar e agir, porque o jornalismo do continente sabe que meios existe e os patifes daqui não enganam. Foram os jornalistas do continente que disseram em off o horror e inconsciência em que isto estava, para fazer chegar ao Governo Central. Depois veio o episódio dos Canadair que ninguém sabe como acontecem...
Isto anda tudo "a nu", o Rei vai nu mas as circunstâncias põem-se a nu. Os que alimentaram o monstro veem o monstro também a deixá-los arder, porque depois de se alimentar durante anos o crescimento do monstro, não se pode passar para o outro lado, nem podem, estão presos pelo vencimento.
Cada vez mais o jornalismo local será de propaganda e quando houver informação nacional virão jornalistas limpos do continente. Depois não adianta lhes deitar terra em cima por alguma inexperiência, porque o trabalho global é fiel e transforma a imagem da Madeira e do muito que aqui se esconde.
Bem vindos jornalistas do continente, contamos convosco.
E porque Filipe Gonçalves é exemplar nas coberturas que faz, ainda usa as perguntas básicas do bom jornalismo, este alerta do sindicato que Presidente tem mais valor. Não é um proforma empurrado pelas queixas dos jornalistas continentais.
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 22 de Agosto de 2024
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