Madeira: da ditadura camuflada para a dura


N ão há coincidências, a ditadura montada na Madeira sente-se a perder terreno e, depois de ter inaugurado as ameaças, prossegue com os insultos por forma a atemorizar a população, situação que sabem que resulta. Rafaela Fernandes tinha ameaçado antes dos incêndios que iria fazer queixa contra terceiros, pela maneira como a enfrentaram nas redes sociais, no debate sobre questões como o barramento ao acesso livre e gratuito ao Pico do Areeiro aos madeirenses. Nessa semana, nos destaques do Diário de Notícias, quem de direito na rúbrica, incentivou Rafaela Fernandes a avançar.

Quis o azar, não sei se mensagem do Divino ou não, que logo a seguir tivéssemos 12 dias de um incêndio que calcinou mais de 5000 hectares de floresta do maciço central, vertente sul, da Madeira. Foi uma mensagem? A desorganização e falta de plano foi tal que o fogo tornou-se descontrolado. Com a chegada de meios do continente e de Espanha percebemos a fragilidade das nossas autoridades. Também percebemos porque não queriam apoio, para não haver termo de comparação. Mesmo assim hesitaram entre não aceitar e arderia mais ou aceitar, valha-nos a imposição de Lisboa. Também percebemos a categoria de governantes que temos que nunca entenderam ou quiseram entender a gravidade da situação. E não dando parte fraca, continuam no seu pedestal a instrumentalizar a comunicação social regional para arranjar bodes expiatórios e outros focos. Parece que as redes sociais vão ter as culpas, veja este excerto:

Embora reconheça que “é normal que os políticos sejam criticados”, Albuquerque repudiou o “vomitar ódio e extravasar ressentimentos” que proliferam nas redes sociais e que visam os políticos, para reafirmar que os políticos não devem deixar condicionar pelas alarvidades que grassam na internet. “Era o que faltava era que aqui na Madeira um presidente do governo, os secretários regionais, os presidentes de câmara deixassem de actuar em função daquilo que não passam de insultos alarves”. (link)

A palavra "ódio" saltou para a ribalta em dois dias, antes havia ressabiados, invejosos e más línguas, agora há "ódio". E indignação? E revolta? E tristeza? E futuro? Existe? Vou traduzir o "vomitar ódio" de Albuquerque, foi vomitar a realidade dolorosa pela qual as pessoas passaram, o Presidente de veraneio na praia, o sofrerem e verem a natureza a  ser destruída, tinham de por cá fora o que as elites querem esconder.

A primeira vez que comecei a ver o uso da palavra "ódio" foi no seu texto dominical (link) do diretor do DN-M, agora segue-se Miguel Albuquerque que ou se deixa influenciar ou segue uma estratégia neste grupo da "máfia no bom sentido" que tudo controla.

Havia já uma ideia a circular, há alguns anos, sobre os PIDEs Técnicos Especialistas e outros que vigiavam o que se comentava nas redes sociais, ao ponto de realizar relatórios contra este e aquele, de tal forma que até militantes do PSD foram assediados e "punidos" consoante as suas fações PC ou MAC. Deu-se poder e continua-se a dar a gente que não o sabe ter, e é assim que Albuquerque passou a ter um "gangue" que se vê como atua, de forma mais clara, depois das internas do PSD Madeira.

A leitura que faço é que o poder das redes sociais supera o PSD e a comunicação social, e é aí que reside o medo de uns e outros, acham que devem atacar e meter medo para destruir a livre expressão nas redes sociais. Também é situação falada entre amigos de advogados do regime, do interesse que se mantenham os negócios do mesmo, intentarem ações sobre pessoas que denunciam. Tipo litígios inventados sobre quem não tem o dinheiro do Governo para andar nestas "brincadeiras" chorudas.

Albuquerque acelerou a queda do PSD-Madeira, arde partidos da Direita e o PAN, destruiu a comunicação social na Madeira e prepara-se para passar de Ditadura camuflada para dura na Madeira, com a finalidade de tentar manter o poder. Pergunta-se aos partidos que seguram o PSD no Parlamento se assinam por baixo? Agora que findou o incêndio, pergunto ao PAN se acha bem apoiar o Caminho das Ginjas, depois da experiência do incêndio ter mostrado que no futuro vão entrar pela Laurissilva. Está clarinho pelo que se vê no Fanal, é um erro pavimentar o Caminho das Ginjas (é mais uma ganância de alguém com muito "ódio" sobre quem tem amor pela Laurissilva):

O PAN não se dá conta que o clima muda e a floresta segue-lhe os passos e só as infestantes mais fortes vencerão? (link) O PAN não assinou um acordo com o PSD-M mas uma sentença de morte, agora nem é preciso explicar.

Miguel Albuquerque, há uma anedota entre um bêbado e uma mulher feia que se aperalta e que acaba com o bêbado a dizer que a bebedeira passa. O seu continuum de asneiras parece ser algo crónico na cabeça. O senhor que vinha para mudar tudo o que estava errado da era Alberto João Jardim acaba sendo muito pior, veja o Parlamento, veja a Comunicação Social, veja o seu comportamento degradante e ditador. É o senhor que vai enterrar o PSD-M, anda numa bolha e não faz ideia do que se está a passar. Se vai aumentar o medo, o silenciamento e o "ódio", está-se a meter numa empreitada que só vai sobrar para si, no fim acaba sozinho. Ouvir gente que só quer saber de segurar o tacho, tal como o líder e a imunidade, não vai dar certo.

Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 25 de Agosto de 2024
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